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Economia do Reino Unido deve acelerar recuperação em 2021

Para o próximo ano, a expectativa é de que tal crescimento desacelere

Os relatórios anuais de perspectivas econômicas para o Reino Unido, que são enviados ao Comitê de Tesouro do Parlamento, foram divulgados nesta segunda-feira, 24, no site oficial do governo. 

No relatório do presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, a previsão é de que a economia britânica permanecerá se recuperando de forma acelerada ao longo deste ano. Entretanto, o dirigente espera que tal recuperação desacelere em 2022. 

O Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2021 caiu 1,5%, queda de 8,5% sobre o nível pré-pandêmico (período finalizado no último trimestre de 2019), abaixo das expectativas do Relatório de Política Monetária (MPR, na sigla em inglês) de fevereiro.  

De acordo com Bailey, a inflação no Reino Unido deve ficar temporariamente acima de 2% este ano, principalmente devido ao aumento dos preços de energia. 

Enquanto isso, o relatório de Michael Saunders, dirigente do BoE, afirma que os efeitos da pandemia foram bem desiguais no Reino Unido. 

“A pandemia afetou todas as famílias e empresas no Reino Unido, mas os efeitos foram muito desiguais. Muitos setores da economia mostraram extrema fraqueza no início do ano passado de acordo com a evolução da pandemia, mas alguns se recuperaram muito rapidamente, mesmo enquanto a pandemia continuava. 

Além da diferença setorial dos efeitos da pandemia, também existe uma disparidade geográfica 

Os dados de mobilidade e gastos em lojas apontam um enfraquecimento da atividade mais intenso nas grandes cidades, como Birmingham, Glasgow, Liverpool, Manchester o centro de Londres, do que no Reino Unido como um todo, possivelmente um reflexo das restrições aos serviços voltados para o consumidor. 

Jon Cunliffe, vice-governador de estabilidade financeira do BoE, segue a mesma de raciocínio de Bailey e acredita que o PIB deve aumentar acentuadamente no segundo trimestre de este ano, com a suspensão das restrições à atividade econômica. 

Entretanto, a partir de 2022, o crescimento desacelerará ao passo que o impulso desses fatores recuar.  

Foto: Unsplash

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