Ibovespa recua sob pressão das commodities, enquanto IRB (IRBR3) dispara mais de 12% com lucro

Nesta quarta-feira, 23 de outubro, o Ibovespa encerrou o pregão em queda de 0,55%, aos 129.233 pontos.

A Vale (VALE3), que tem grande peso no Ibovespa, recuou 1,76%, cotada a R$ 59,35. O desempenho negativo da mineradora acompanhou a queda do minério de ferro, que caiu 1,80% em Cingapura e 1,91% na Bolsa de Dalian, na China. Investidores aguardam pela divulgação dos resultados do terceiro trimestre da Vale, prevista para amanhã (24), após o fechamento do mercado.

Os papéis da Petrobras também registraram baixas: as ações ordinárias (PETR3) caíram 1,42%, a R$ 38,88, enquanto as preferenciais (PETR4) recuaram 1,25%, a R$ 35,66. A desvalorização foi impulsionada pela queda nos contratos futuros de petróleo no mercado internacional.

Entre as maiores perdas do dia, as ações da Azul (AZUL4) caíram 2,66%, após o Goldman Sachs reduzir o preço-alvo da companhia aérea de R$ 7,30 para R$ 6,80, gerando preocupações adicionais entre os investidores.

O IRB (IRBR3) foi um dos destaques positivos do dia, disparando 12,29%, fechando a R$ 47,71 por ação. A resseguradora informou um lucro líquido de R$ 29 milhões em agosto, o que gerou otimismo entre os investidores.

No cenário internacional, as principais Bolsas de Nova York também fecharam em baixa. O Nasdaq caiu 1,60%, enquanto o Dow Jones e o S&P 500 recuaram 0,96% e 0,92%, respectivamente. O Livro Bege, relatório que resume as condições econômicas dos EUA, indicou uma inflação moderada, com leve aumento nos preços de venda na maioria das regiões do país.

As listas das maiores altas e baixas da carteira do Ibovespa ficaram assim: