Ibovespa fecha em queda de 1,13% puxado por petrolíferas

O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (10) em queda de 1,13%, aos 126.355 pontos, revertendo o otimismo da véspera, quando registrou a maior alta em quase um ano. O índice foi pressionado principalmente pela desvalorização das petrolíferas, com destaque para as ações da Petrobras.

Os papéis da estatal registraram forte queda, refletindo a desvalorização do petróleo no mercado internacional e o aumento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O recuo do petróleo ocorreu após o presidente dos EUA, Donald Trump, adotar um tom mais agressivo contra Pequim, mesmo após anunciar uma trégua tarifária de 90 dias para outros países.

A escalada na retórica entre as duas maiores economias do mundo reacendeu temores sobre uma desaceleração global. Como resultado, os papéis preferenciais (PETR4) caíram 6,22%, enquanto os ordinários (PETR3) recuaram 6,49% — a maior queda desde o episódio de intervenção presidencial na estatal, quando Jean Paul Prates foi demitido pelo presidente Lula.

No mercado internacional, os contratos futuros de petróleo também fecharam em baixa. As incertezas aumentaram após a Casa Branca esclarecer que a nova tarifa de 125% sobre produtos chineses substituirá a alíquota anterior de 84% e será somada à já existente de 20%, totalizando uma carga tarifária de 145% sobre as importações da China.

As listas das maiores altas e baixas da carteira do Ibovespa ficaram assim: 

 Altas

• LWSA (LWSA3): +4,58%

• Magalu (MGLU3): +4,50%

• Hapvida (HAPV3): +2,78%

• Pão de Açúcar (PCAR3): +1,92%

• Sabesp (SBSP3): +1,92%

Baixas

• Prio (PRIO3): -8,13%

• Brava Energia (BRAV3): -6,82%

• Petrobras (PETR3): -6,49%

• PetroRecôncavo (RECV3): -6,30%

• Petrobras (PETR4): -6,22% 

EUA

Os principais índices de Nova York encerraram o dia em queda: 

• Dow Jones: -2,50%

• Nasdaq: -4,31%

• S&P 500: -3,46%

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