O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou esta segunda-feira (03) com queda de 0,13%, aos 125.970 pontos, em uma sessão marcada pela repercussão do anúncio de tarifas comerciais pelos Estados Unidos.
As ações da Azul (AZUL4) registraram a maior queda do dia, recuando 5,65%. O movimento foi atribuído à realização de lucros, após os papéis acumularem uma expressiva alta de 29,94% em janeiro, impulsionados por avanços na reestruturação da dívida da companhia.
Braskem (BRKM5) também figurou entre as principais quedas, com desvalorização de 5,07%, igualmente em razão da realização de lucros após valorização no mês anterior.
Os papéis da Petrobras fecharam em baixa, com as ações ordinárias (PETR3) caindo 1,22% e as preferenciais (PETR4) recuando 0,50%, mesmo com a alta do petróleo no mercado internacional. Os investidores seguem atentos à divulgação do relatório de produção e vendas da estatal referente ao quarto trimestre de 2024, prevista para depois do fechamento do pregão.
No cenário externo, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou na rede social X (antigo Twitter) que teve uma “boa conversa” com Donald Trump, resultando em um adiamento de um mês na imposição de tarifas dos EUA sobre produtos mexicanos, que passariam a valer a partir de amanhã (04). No entanto, a tarifa de 25% para o Canadá segue mantida e entra em vigor nesta terça-feira.
As listas das maiores altas e baixas da carteira do Ibovespa ficaram assim:
Altas
• Automob (AMOB3): +3,23%
• Carrefour (CRFB3): +2,75%
• Hypera (HYPE3): +2,57%
• Gerdau Metalúrgica (GOAU4): +2,18%
• Cemig (CMIG4): +2,10%
Baixas
• Azul (AZUL4): -5,65%
• Braskem (BRKM5): -5,07%
• Marfrig (MRFG3): -4,97%
• Magalu (MGLU3): -3,22%
• RaiaDrogasil (RADL3): -2,66%
EUA
Os principais índices de Nova York encerraram o dia em queda:
• Dow Jones: -0,28%
• Nasdaq: -1,20%
• S&P 500: -0,76%
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