Ibovespa cai puxado por Vale e siderúrgicas, enquanto petroleiras avançam

Nesta quinta-feira, 03 de outubro, o Ibovespa fechou em queda de 1,38%, atingindo 131.672 pontos, com apenas 9 ações registrando ganhos.

Entre as poucas altas, destaque para as petroleiras, que acompanharam o desempenho positivo dos contratos futuros de petróleo no exterior. As ações da Petrobras (PETR3) subiram 1,35% a R$ 41,34, enquanto as preferenciais (PETR4) avançaram 1,23% a R$ 37,94. Prio (PRIO3) registrou alta de 1,11% a R$ 44,61, enquanto Petrorecôncavo (RECV3) subiu 1,83% a R$ 18,38 e Brava Energia (BRAV3) valorizou 1,14% a R$ 17,75.

Além das petroleiras, as ações da Natura (NTCO3) se destacaram, liderando os ganhos do Ibovespa com alta de 2,60% a R$ 14,63. A empresa de cosméticos foi impulsionada pelo anúncio de que a gestora de investimentos Baillie Gifford adquiriu 5,04% de participação na companhia, com o objetivo de investimento, sem alterar sua estrutura administrativa.

No campo negativo, as ações da Vale (VALE3) caíram 1,92%, a R$ 62,94, refletindo a fraqueza no setor de mineração e siderurgia. CSN (CSNA3) recuou 2,86%, a R$ 12,92, Usiminas (USIM5) perdeu 3,17%, a R$ 6,11, e CSN Mineração (CMIN3) caiu 1,91%, a R$ 7,20.

Entre as maiores quedas, Azul (AZUL4) despencou 4,81% com suas ações cotadas a R$ 5,94. A companhia está em negociações com a TAP para reestruturar uma dívida de R$ 1,2 bilhão.

Fora do radar corporativo, os investidores repercutiram o índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços, que subiu para 55,2 em setembro, acima dos 52,9 de agosto, sinalizando o melhor trimestre para o setor desde o segundo trimestre de 2022, segundo a S&P Global.

As listas das maiores altas e baixas da carteira do Ibovespa ficaram assim: