Nesta segunda-feira (11), o índice Ibovespa abriu o pregão com alta de 0,04%, aos 135.972 pontos. O mercado acompanha as negociações do governo para definir medidas de apoio a setores afetados pelas tarifas de 50% dos EUA, além de balanços corporativos e falas do presidente do Banco Central. Lula se reúne hoje com o vice-presidente Geraldo Alckmin para discutir o pacote, que deve ser anunciado até terça-feira. No radar, também estão desdobramentos da política internacional, incluindo a reunião prevista entre Donald Trump e Vladimir Putin no fim da semana para discutir o fim da guerra na Ucrânia.
No cenário doméstico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne nesta segunda-feira (11) com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que lidera as negociações sobre o plano de contingência. A expectativa é de que o anúncio oficial ocorra até terça-feira (12), com medidas voltadas a setores mais afetados pelas tarifas americanas, sem perspectiva de retaliação imediata.
Na frente corporativa, investidores aguardam, após o fechamento do pregão, os resultados de Sabesp (SBSP3), Caixa Seguridade (CXSE3), Natura (NTCO3) e Vamos (VAMO3), entre outras empresas. A temporada de balanços segue movimentando o mercado, com atenção especial para indicadores de margens, geração de caixa e perspectivas para o segundo semestre.
No exterior, o mercado monitora a possibilidade de nova prorrogação do prazo dos EUA para aplicação de tarifas contra a China, que vence nesta terça-feira (12). A geopolítica também domina o noticiário, com a confirmação de que Donald Trump e Vladimir Putin se encontrarão no Alasca, na sexta-feira (15), para discutir um possível acordo de cessar-fogo na Ucrânia.
No mercado de commodities, o petróleo opera em alta, revertendo parte das perdas de mais de 4% acumuladas na semana passada, diante das expectativas de que as negociações entre EUA e Rússia possam aliviar sanções e ampliar a oferta global. No Brasil, o Relatório Focus manteve pela sétima semana consecutiva a projeção de Selic em 15% no fim de 2025, reforçando a leitura de estabilidade prolongada dos juros após a última decisão do Copom.
Por volta das 10h34, as listas das maiores altas e baixas eram dominadas por:
Altas
- Magalu (MGLU3): +2,98%
- Telefônica (VIVT3): +1,76%
- Ultrapar (UGPA3): +1,47%
Baixas
- Braskem (BRKM5): -5,14%
- Cogna (COGN3): -2,61%
- Azzas (AZZA3): -2,57%
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