A Petrobras informou ontem à noite (29) o início da fase vinculante referente à venda integral no campo de Catuá, pertencente ao Bloco Exploratório BC-60, localizado na Bacia de Campos, no Espírito Santo.
Em nota à imprensa, a estatal apontou que os potenciais compradores habilitados receberão uma carta-convite com instruções sobre o processo de desinvestimento, o que inclui orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes.
A área da concessão está situada em águas territoriais de Espírito Santo, a cerca de 128 quilômetros da costa, em lâmina que varia entre 1,7 mil e 1,9 mil metros. Existem quatro poços no campo, sendo que três constataram óleo leve em reservatórios carbonáticos.
Campos de Mero
A petroleira também comunicou na véspera que assinou contratos com a empresa SBM Offshore para afretamento e prestação de serviços do FPSO Alexandre de Gusmão, quarto sistema definitivo a ser instalado no campo de Mero, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. Os contratos terão duração de 22 anos.
Segundo a Petrobras, a previsão é de que a unidade comece a produzir a partir de 2025.
O FPSO (sigla em inglês para unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de óleo) será instalado a aproximadamente 160 quilômetros de Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, e terá capacidade de processamento de 180 mil barris de óleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
O campo de Mero, que é o terceiro maior do pré-sal, é controlado pela Petrobras, que detém cerca de 40% de participação, em conjunto com a Shell Brasil (20%), TotalEnergies (20%), CNODC Brasil (10%), CNOOC Petroleum Brasil (10%) e Pré-Sal Petróleo (PPSA), que exerce papel de gestora desse contrato.
A previsão é que a produção do primeiro sistema definitivo de Mero (Mero 1) seja iniciada no ano de 2022, através do FPSO Guanabara, seguido por Mero 2 (FPSO Sepetiba), em 2023, e Mero 3 (FPSO Marechal Duque de Caxias), em 2024.