O Magazine Luiza emitiu em 2021 um total de R$ 4,8 bilhões em debêntures – ou quase o dobro do que a companhia havia emitido nos dez anos anteriores.
Neste ano, o conselho de administração da empresa aprovou a emissão de debêntures em três diferentes ocasiões – em janeiro (R$ 800 milhões), em setembro (R$ 2 bilhões) e em dezembro (R$ 2 bilhões).
A emissão mais recente recebeu o aval do conselho em 17 de dezembro e lançada no último dia 23. Segundo o Magalu, os recursos serão destinados para otimização do fluxo de caixa no curso e na gestão ordinária de negócios.
De 2011, quando abriu capital, até o ano passado, a empresa havia feito oito emissões de debêntures mais modestas, que no total somaram R$ 2,55 bilhões. Veja a tabela abaixo:
Emissão |
Data de aprovação |
Valor captado |
11ª |
17/12/2021 |
R$ 2 bilhões |
10ª |
28/09/2021 |
R$ 2 bilhões |
9ª |
12/01/2021 |
R$ 800 milhões |
8ª |
07/04/2020 |
R$ 800 milhões |
7ª |
19/07/2017 |
R$ 300 milhões |
6ª |
13/06/2016 |
R$ 100 milhões |
5ª |
27/03/2015 |
R$ 350 milhões |
4ª |
28/05/2014 |
R$ 400 milhões |
3ª |
14/10/2013 |
R$ 200 milhões |
2ª |
07/03/2013 |
R$ 200 milhões |
1ª |
19/12/2011 |
R$ 200 milhões |
Fonte: Magazine Luiza
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11ª emissão
A emissão de debêntures mais recente do Magazine Luiza foi anunciada na semana passada. Os títulos vencerão em 23 de dezembro de 2026, com pagamentos semestrais no dia 15 dos meses de junho e dezembro de cada ano.
A amortização, por sua vez, ocorrerá em duas parcelas, sendo uma em dezembro de 2025 e outra no mesmo mês de 2026.
De acordo com o Magazine Luiza, as debêntures renderão juros remuneratórios, calculados a partir da primeira data de integralização, equivalentes a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos depósitos interfinanceiros (DI) de um dia.
No pregão de quinta-feira, 23, as ações da empresa fecharam em leve alta de 0,65%, a R$ 6,20. Em um ano, os papéis derretem mais de 70% na B3. Acompanhe a cotação em tempo real pelo TradeMap.
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