O Ibovespa abriu setembro em leve queda de 0,10%, aos 141.283 pontos, em sessão marcada pela baixa liquidez devido ao feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos.
A Vale (VALE3) encerrou o pregão praticamente estável, com leve alta de 0,07%, após a queda do minério de ferro na Ásia. Já a Petrobras (PETR4) avançou 0,23% após anunciar redução de 3,7% no preço do querosene de aviação (QAV), enquanto o Itaú (ITUB4) subiu 0,81%, apoiado em relatório da XP que elevou o preço-alvo para R$ 45,00 em 2026 e reforçou a recomendação de compra, destacando ganhos de eficiência, digitalização e a estratégia “phygital”. O banco apresenta seu Investor Day nesta terça-feira (2).
No varejo, a Magazine Luiza (MGLU3) teve alta de 1,10%, enquanto a Casas Bahia (BHIA3), fora do índice, disparou 19,77% em movimento de short squeeze, após forte pressão de recompras de investidores que apostavam na queda do papel.
A maior alta do pregão foi da Raízen (RAIZ4), com avanço de 5,98%, apoiada pela venda de ativos e expectativa de benefícios da Operação Carbono Oculto, que pode fortalecer empresas com maior governança. A Cosan (CSAN3) acompanhou, subindo 3,42%. Já o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) subiu 2,51% em meio a movimentações acionárias da família Coelho Diniz, que deve propor chapa para o conselho, aumentando a incerteza sobre a próxima AGE.
No cenário macro, o Boletim Focus trouxe a 14ª revisão consecutiva para baixo da inflação em 2025, agora estimada em 4,85%. O PIB projetado subiu para 2,19%. O dólar Ptax avançou 0,21%, cotado a R$ 5,4378, com investidores atentos ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF, que começa nesta terça-feira (2).
As listas das maiores altas e baixas da carteira do Ibovespa ficaram assim:
Altas
• Raízen (RAIZ4): +5,98%
• Cosan (CSAN3): +3,42%
• Fleury (FLRY3): +3,22%
• Pão de Açúcar (PCAR3): +2,51%
• PetroRecôncavo (RECV3): +1,55%
Baixas
• Auren (AURE3): -3,04%
• Vamos (VAMO3): -3,00%
• Braskem (BRKM5): -2,88%
• Marfrig (MRFG3): -2,73%
• BRF (BRFS3): -2,42%
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