Ações da Hapvida (HAPV3) derretem 42,91% e empresa perde 13 posições no ranking de valor de mercado do Ibovespa

Nesta quinta-feira (13), a Hapvida (HAPV3) abriu o pregão em forte queda, que ultrapassou os 50%, refletindo a reação imediata do mercado aos resultados do 3º trimestre de 2025, divulgados na noite anterior. O balanço trouxe números considerados muito fracos: a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 57 milhões e viu sua dívida líquida superar R$ 4,25 bilhões, ampliando preocupações sobre estrutura de capital e capacidade de geração de caixa.

O movimento de venda ganhou força após o JPMorgan rebaixar a recomendação da ação, passando de compra para neutra, além de revisar o preço-alvo para baixo. Em relatório, o banco alertou que “pressões reveladas nos números do 3T25 devem persistir ao longo de 2026”, reforçando o pessimismo.

Durante teleconferência realizada pela manhã, a própria Hapvida reconheceu que o trimestre ficou aquém do esperado, embora tenha destacado que, na visão da companhia, seu posicionamento competitivo permanece superior ao de grande parte dos concorrentes.

O impacto mais relevante do pregão, porém, foi a redução no valor de mercado da empresa. Segundo levantamento de analistas do TradeMap, atualizado às 17h30, a Hapvida registrou uma queda aproximada de 42,91% em market cap. A companhia passou de R$ 16,18 bilhões para R$ 9,238 bilhões, o que resultou em perda de posição no ranking das empresas do Ibovespa: a Hapvida caiu da 43ª para a 56ª colocação. A movimentação evidencia uma reprecificação significativa dos ativos após a divulgação dos resultados e reforça o nível de cautela dos investidores diante do cenário operacional da empresa.

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