A balança comercial do Brasil teve superávit de US$ 9,96 bilhões, acima das projeções de mercado

Foto: Shutterstock/Hurst Photo

Em outubro de 2025, o Brasil registrou superávit comercial de US$ 6,96 bilhões, alta de 70,2% ante o mesmo mês de 2024, ficando acima das projeções de mercado, que esperava US$6,20 bilhões, com exportações em forte expansão (+9,1%), somando US$ 31,98 bilhões, enquanto as importações recuaram 0,8%, totalizando US$ 25,01 bilhões. O avanço das vendas externas foi impulsionado sobretudo por Agropecuária (+21%), com destaque para soja, café e milho, e pela Indústria Extrativa (+22%), especialmente minério de ferro, cobre e petróleo, enquanto a Indústria de Transformação cresceu de forma marginal (+0,7%). No acumulado de janeiro a outubro, porém, o superávit (US$ 52,39 bilhões) segue 16,6% menor do que no ano anterior, pois as importações (+7,1%) cresceram mais que as exportações (+1,9%), refletindo maior demanda doméstica e preços de insumos ainda elevados.

 

Do lado dos parceiros comerciais, China foi o principal vetor positivo: as exportações para o país cresceram 33,4% no mês, garantindo superávit de US$ 2,77 bilhões. Argentina também contribuiu positivamente, com aumento de vendas e queda das importações, mantendo superávit. Já Estados Unidos aprofundaram o desequilíbrio: exportações caíram 37,9% e importações subiram 9,6%, resultando em déficit de US$ 1,76 bilhão no mês. Com a União Europeia, o mês foi de superávit leve, mas o acumulado do ano ainda mostra déficit.

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