As bolsas asiáticas recuaram nesta quinta-feira, 16, ainda refletindo a crise do China Evergrande Group e as intervenções de Pequim para controlar os setores privados. Além disso, os recentes dados mostrando desaceleração chinesa aumentaram as aversões ao risco.
Já as bolsas europeias e os futuros americanos abriram de forma mista, com os investidores ainda preocupados com o desempenho da atividade mundial e a elevação da inflação. O mercado aguarda a divulgação dos dados das vendas do varejo, dos pedidos de auxílio-desemprego e da sondagem industrial da Filadélfia nesta quinta.
Outro fator que deverá continuar movimentando o mercado acionário é a agenda econômica do presidente norte-americano Joe Biden, com os pacotes de infraestruturas e as propostas de aumentos de impostos.
Quanto às commodities, o petróleo vem se fortalecendo e apresentando elevações na cotação, enquanto o preço do minério de ferro continua arrefecendo com as intervenções chinesas.
No Brasil, as atenções continuam para as sucessivas reduções das previsões do PIB e a elevação da inflação. Além disso, as pendências fiscais, sobretudo o impasse dos precatórios, continuam pressionando o mercado.
Para hoje, a agenda econômica no Brasil reserva alguns índices de inflação, como o IPC-S e o IGP-10, que serão divulgados às 8h (horário de Brasília) pela FGV.