A Tigre, fabricante de conexões e tubos, solicitou o registro de companhia aberta categoria B na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Esta modalidade de registro não é direcionada à abertura de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
O registro de categoria B concede a permissão de oferta de títulos de dívida com debêntures, contanto que não sejam conversíveis em ações.
A solicitação da companhia à CVM foi realizada sem entrada de oferta em análise. A assessoria de imprensa da companhia manifestou a intenção da Tigre de lançar debêntures, visando recursos para custear sua expansão.
O pedido de abertura para categoria B na CVM foi aprovado em assembleia dos acionistas da companhia na última quinta-feira, 19.
Em seu comunicado, a empresa diz: “Com o registro tipo B temos mais uma opção de financiamento para o crescimento da Companhia com a possibilidade de lançarmos títulos de dívida no mercado”.
“O movimento não significa abertura de capital tradicional ou negociação de ação em Bolsa de Valores. Esta iniciativa não acarreta qualquer alteração no quadro acionário da empresa”, completou.
A companhia foi fundada em 1941 e chegou a ser listada na B3, mas fechou o capital em 2003, movimentando aproximadamente R$ 288 milhões, e não tem planos de retornar à bolsa de valores.