Nesta terça-feira (16), o Ibovespa abriu em alta de 0,30%, aos 143.972 pontos, em meio a uma agenda carregada de indicadores e à expectativa pelas decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. O Federal Reserve anuncia amanhã o rumo dos juros americanos, enquanto o Copom também define sua taxa básica na quarta-feira.
No Brasil, os investidores acompanharão a divulgação dos números de desemprego de julho, que haviam sido adiados pelo IBGE, além da possível participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no J Safra Investment Conference. Nos Estados Unidos, serão conhecidos nesta manhã os dados de vendas no varejo e de produção industrial de agosto, além dos estoques empresariais de julho.
O bom humor do mercado local, sustentado pela expectativa de corte de juros pelo Fed, mantém o apetite por risco, ainda que haja espaço para correções técnicas depois de o Ibovespa ter renovado recordes ontem, superando 144 mil pontos no intraday e encerrando em alta de 0,90%, aos 143.546 pontos. No cenário doméstico, a perspectiva é de que o Copom mantenha a Selic em 15% ao ano.
No front corporativo, a queda do petróleo pode limitar o desempenho da Petrobras, enquanto a valorização do minério de ferro tende a favorecer Vale e siderúrgicas. Já os bancos, que puxaram os ganhos da véspera, podem perder tração nos negócios de hoje.
Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,6% no trimestre encerrado em julho, o menor patamar desde o início da série em 2012 e abaixo da expectativa do mercado (5,7%). O número de desocupados caiu para 6,1 milhões, enquanto a população ocupada alcançou um novo recorde de 102,4 milhões.
Por volta das 10h08, as listas das maiores altas e baixas eram dominadas por:
Altas
- Cyrela (CYRE3): +2,98%
- Minerva (BEEF3): +2,01%
- CSN (CSNA3): +1,91%
Baixas
- Telefônica (VIVT3): -0,44%
- Motiva (MOTV3): -0,54%
- Cogna (COGN3): -0,33%
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