Ibovespa reage à Lula, BC e PIB americano

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Nesta quinta-feira (28), o Ibovespa abriu em alta de 0,98%, aos 140.572 pontos. O dia é marcado por expectativa em torno de falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Banco Central, enquanto no exterior o balanço da Nvidia decepciona parte do mercado. Também entram no radar o resultado primário de julho do Governo Central, o IGP-M e o PIB dos Estados Unidos no segundo trimestre.

Na cena doméstica, o Ministério da Fazenda realiza o evento “Novo Brasil: Dois anos de Transformação Ecológica rumo à COP30”, no Rio de Janeiro, enquanto Lula concede entrevista à TV Record. Além disso, o noticiário foi movimentado pela maior operação contra o crime organizado já registrada na Faria Lima. A Polícia Federal investiga movimentações suspeitas de R$ 17,7 bilhões, envolvendo corretoras, fundos e, principalmente, a instituição de pagamentos BK Bank.

No exterior, as atenções recaem sobre a Nvidia. Apesar de apresentar previsão de receita acima do esperado para o próximo trimestre, a gigante de chips viu suas ações recuarem no pré-market em Nova York, diante das incertezas relacionadas ao mercado chinês. A leitura de que os resultados ficaram aquém do entusiasmo recente pressionou os papéis e trouxe volatilidade para o setor de tecnologia.

As commodities seguem divididas, o petróleo recua, em meio às apostas de menor demanda nos EUA com o fim da temporada de verão e às tensões sobre as tarifas impostas à Índia. Já o minério de ferro sobe, apoiado pela pressão da China para reduzir a produção de aço e combater o excesso de capacidade. As tarifas contra a Índia podem ser anuladas, se o país interromper a compra de petróleo russo.

Nos Estados Unidos, a economia voltou a ganhar tração. O PIB do segundo trimestre cresceu a uma taxa anual de 3,3%, superando a projeção de 3,0% e revertendo a contração de 0,5% registrada no período anterior. O avanço foi puxado pelo consumo das famílias e pela queda nas importações, enquanto os preços medidos pelo núcleo do PCE avançaram 2,5% em linha com as expectativas. No Brasil, o IGP-M registrou alta de 0,36% em agosto, após queda de 0,77% em julho, segundo a FGV. No acumulado de 2025, o índice ainda mostra recuo de 1,35%, enquanto em 12 meses avança 3,03%. Um ano antes, em agosto de 2024, a variação havia sido de 0,29%, com ganho acumulado de 4,26% no mesmo período.

Por volta das 10h26, as listas das maiores altas e baixas eram dominadas por:

 

Altas

 

  • Vamos (VAMO3): +7,67%

 

  • Usiminas (USIM5): +6,18%

 

  • Ultrapar (UGPA3): +6,02%

 

 

Baixas

 

  • Hypera (HYPE3): -0,46%

 

  • RaiaDrogasil (RADL3): -0,32%

 

  • Suzano (SUZB3): -0,09%

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