O governo federal recorreu ao uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para bancar a totalidade das subvenções das faixas 1,5 e 2 (destinadas às famílias com renda de até R$ 4 mil) do programa Minha Casa Minha Vida. A mudança mexeu nas construtoras na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão).
Acontece que, por regra, o FGTS paga 90% da subvenção para a compra de um imóvel, enquanto o restante é bancado pela União. O incentivo financeiro é concedido por meio de um desconto no preço da residência e juros menores frente à outras linhas. No entanto, caso o governo não tenha recursos no caixa, a União não paga a sua parte e, por sua vez, a Caixa Econômica trava o empréstimo.
Entretanto, o Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR) publicou uma portaria ontem, 10, em edição extra do Diário Oficial da União, para deixar explícito que o FGTS pode ser usado 100% para bancar os subsídios das faixas 1,5 e 2 quando o dinheiro da União destinado a esse fim acabar. As informações são do Estadão.
Gustavo Canudo, ministro do MDR, disse que a injeção de recursos vai movimentar a economia. “O mercado vai voar”, afirmou. A medida vai até o final de 2019, mas pode ser estendida para próximo ano.
O Broadcast informa que, de acordo com o deputado Domingos Neto (PSD-CE), o Congresso deverá fazer um esforço para passar o orçamento do programa MCMV para impositivo, ou seja, algo obrigatório.
Na bolsa brasileira, as construtoras detêm um bom desempenho. Os papéis da MRV (MRVE3) estão no topo das maiores altas do Ibovespa. Você pode acompanhar as cotações em tempo real com o TradeMap.

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