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Vendas de frigoríficos para o exterior devem ser normalizadas em abril, prevê AEB

Caso de "vaca louca" descoberto no Pará não deve ter impactos grandes no setor, acredita a AEB

Foto: Shutterstock/Divina Epiphania

A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) acredita que a exportação de carne bovina pelos frigoríficos brasileiros só voltará aos patamares habituais em abril.

Em um comunicado enviado à imprensa, a entidade disse que o caso confirmado da doença da “vaca louca” que levou o governo federal a suspender as exportações de carne bovina para a China não deve ter impactos grandes no setor, e estima que a situação pode se normalizar em até trinta dias.

O Ministério da Agricultura suspendeu toda e qualquer exportação de carne bovina do Brasil para o gigante asiático na noite de quarta após um teste positivo para a doença conhecida como “vaca louca” no Pará.

A doença atingiu um bovino de idade avançada na cidade de Marabá (PA), em uma propriedade que conta com 160 cabeças de gado e foi isolada em caráter preventivo. A carcaça do animal foi incinerada e as amostras foram enviadas para um laboratório de referência no Canadá para avaliação.

A pasta explicou que a suspensão segue o protocolo sanitário entre os dois países e descartou a existência de risco para o consumidor.

A AEB avalia que, por se tratar de um caso isolado, a expectativa é que não haja contaminação do rebanho. Somado a isso, o fato do Brasil tornar público o problema e paralisar os embarques também impacta positivamente na resolução e tende a acelerar a retomada das exportações, na opinião da associação.

“O impacto tende a ser bem menor do que em 2021, último registro de vaca louca no país. O protocolo foi cumprido, tudo está sendo feito com correção e transparência. Além disso, não há carne sobrando no mercado, nenhum país conseguirá suprir a demanda da China em nosso lugar”, avalia José Augusto de Castro, presidente executivo da AEB.

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