A taxa de desocupação no Brasil em maio foi de 6,2%, recuando 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em fevereiro (6,8%) e 1,0 p.p. frente ao mesmo período de 2024 (7,1%). A população desocupada totalizou 6,8 milhões, com queda de 8,6% no trimestre e 12,3% no ano.
A população ocupada chegou a 103,9 milhões, alta de 1,2% no trimestre e 2,5% em 12 meses. O nível de ocupação subiu para 58,5%, contra 58,0% no trimestre anterior e 57,6% um ano antes.
A taxa de subutilização recuou para 14,9%, ante 15,7% no trimestre anterior e 16,8% no mesmo período de 2024. A população subutilizada caiu para 17,4 milhões, com reduções de 4,8% no trimestre e 10,5% no ano.
A subocupação por insuficiência de horas cresceu 3,8% no trimestre (4,7 milhões), mas caiu 9,1% no ano. Já a população fora da força de trabalho (66,7 milhões) manteve-se estável.
O número de desalentados (2,9 milhões) recuou 10,6% no trimestre e 13,1% em relação ao ano anterior. A proporção de desalentados na força de trabalho caiu para 2,5%.
O número de empregados com carteira assinada no setor privado foi recorde: 39,8 milhões, com estabilidade no trimestre e alta de 3,7% no ano. O número de empregados sem carteira (13,7 milhões) ficou estável em ambas as comparações.
No setor público, o total de empregados (13 milhões) cresceu 4,9% no trimestre e 3,4% no ano. Já os trabalhadores por conta própria somaram 26,2 milhões, com altas de 1,3% no trimestre e 2,8% no ano. O número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) permaneceu estável.
A taxa de informalidade foi de 37,8% da população ocupada (39,3 milhões), ligeiramente abaixo das taxas anteriores.
O rendimento real habitual foi de R$ 3.457, estável no trimestre e com alta de 3,1% no ano. A massa de rendimento real habitual bateu novo recorde, atingindo R$ 354,6 bilhões, com crescimentos de 1,8% no trimestre e 5,8% em 12 meses.
O IBGE divulgou às 9h00 a taxa de desemprego no Brasil no mês de maio.