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XP (XPBR31): Receita cresce, mas alta nos custos pressiona e lucro fica estável no 2º trimestre

Lucro líquido ajustado da companhia fica em R$ 1,046 bilhão, alta de apenas 1%

Foto: Shutterstock

Apesar de ter registrado expansão de receita em quase todas as unidades de negócio, exceto em mercado de capitais, o aumento de custos, devido à expansão no quadro de funcionários e a investimentos em novas verticais, pesou sobre o lucro da XP Investimentos (XPBR31) no segundo trimestre.

Assim, a XP registrou lucro líquido ajustado de R$ 1,046 bilhão no segundo trimestre do ano, de acordo com o balanço publicado na noite desta terça-feira (9), uma alta de apenas 1% na base anual. O resultado, porém, ficou 7% acima das expectativas do Bank of America, de R$ 974 milhões.

A receita total, por outro lado, subiu 13% na base anual, para R$ 3,6 bilhões. “O crescimento foi impulsionado principalmente pelo negócio de varejo, com destaque para renda fixa, float e melhores taxas de performance ano contra ano”, afirmou a companhia. A receita líquida registrou expansão de 14%, para R$ 3,43 bilhões.

O segmento de varejo apresentou crescimento de 14% entre o segundo trimestre do ano passado e o mesmo período deste ano, chegando a R$ 2,8 bilhões. A receita do segmento institucional, por sua vez, totalizou R$ 436 milhões no segundo trimestre, um aumento de 16% na comparação anual.

Em um tom mais negativo, a receita de mercado de capitais caiu 17% na mesma base de comparação, para R$ 210 milhões, mas começa a apresentar recuperação, com avanço de 74% em relação ao primeiro trimestre deste ano, resultado de uma demanda reprimida e do forte fluxo de negócios no mercado de dívidas (DCM), afirma a XP.

A alta das receitas, porém, não foi suficiente para compensar a pressão dos custos sobre os resultados. Os custos operacionais cresceram 8%, para R$ 960 milhões, enquanto as despesas gerais e administrativas subiram 41%, para R$ 1,268 bilhão. O aumento, diz a XP, se deve principalmente às despesas de pessoal, seguindo a expansão do quadro de funcionários, e a investimentos em novas verticais.

Os custos também pesaram sobre o Ebitda ajustado, que caiu 2% no segundo trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 1,215 bilhão. A margem Ebitda ajustada, por sua vez, recuou 5,84 pontos percentuais, para 35,4%.

No trimestre, a captação líquida da XP foi de R$ 43 bilhões, valor 43% menor que o mesmo período do ano anterior. Os ativos sob custódia, por sua vez, alcançaram R$ 846 bilhões, uma alta de 4% ante o mesmo intervalo de 2021.

A carteira de crédito atingiu R$ 12,9 bilhões no período, um aumento de 89% na comparação com um ano antes. 

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