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Vale (VALE3) e siderúrgicas disparam após o minério de ferro romper a barreira de US$ 100 por tonelada

Commodity subiu amparada pelo aumento da produção de aço na China e pela expectativa de estímulo chinês

Foto: Shutterstock

Depois de operar abaixo de US$ 100 por tonelada por quase duas semanas consecutivas, o preço do minério de ferro se recuperou nesta quinta-feira (22), subindo mais de 3%, amparado pelo aumento da produção de aço na China e pela expectativa de elevação da demanda pelo insumo.

Além disso, existe a expectativa do mercado de mais estímulos chineses para sustentar a economia do país, que vem titubeando desde a pandemia de Covid-19.

Com isso, o minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 3,24%, cotado a US$ 101,4 por tonelada.

Segundo a Worldsteel, associação mundial de aço, a produção diária de aço bruto na China teve a recuperação mais forte nos últimos 10 dias de setembro, com o volume atingindo uma máxima de três meses de 2,89 milhões de toneladas.

Em comunicado, a associação atribui esse aumento da produção a iniciativa das siderúrgicas em retomar as operações de alto-forno ou ao aumento da produção após cortes recentes.

Esse aumento do preço da commodity e a expectativa de novos estímulos na China, podendo aumentar a demanda tanto pelo minério de ferro quanto o aço, impulsionam as ações das mineradoras e siderúrgicas brasileiras.

Por volta de 11h06, a Vale (VALE3) operava em alta de 2,09%, enquanto a CSN Mineração (CMIN3) tinha elevação de 1,45%. Do lado das siderúrgicas, a Gerdau (GGBR4) subia 3,27%, a Metalúrgica Gerdau (GOAU4) tinha alta de 2,78% e a Usiminas (USIM5) subia quase 2%.

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