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Vale (VALE3) e mineradoras caem após minério de ferro recuar com novos surtos de Covid na China

Novo surto da doença voltou a assombrar o gigante asiático no fim de semana, derrubando o preço da commodity

Foto: Shutterstock/TTstudio

Um novo surto de Covid-19 voltou a assombrar a China neste fim de semana, o que acabou derrubando o preço do minério de ferro no mercado internacional, com reflexos na ação de mineradoras e siderúrgicas brasileiras no pregão desta segunda-feira (21).

Perto de 11h31, Vale (VALE3) recuava 1,89%, CSN (CSNA3) caía 3,83%, CSN Mineração (CMIN3) perdia 1,93% e Usiminas (USIM5) se desvalorizava 2,38%. O Ibovespa, principal índice da B3, por sua vez, avançava 0,23%, aos 109.117 pontos.

Na Bolsa de Dalian, a tonelada da commodity teve uma baixa de 0,96%, cotada a US$ 104. Vale ressaltar que os contratos apresentaram duas semanas consecutivas de alta, depois de informações de que a China estudava arrefecer as medidas contra à doença, justamente porque o número de infectados havia diminuído.

Neste domingo (20), a China registrou 26.824 novos casos, aproximando-se dos picos de abril. Diante disso, o governo pediu para as autoridades locais tomarem cuidado com a flexibilização das medidas contra a doença para que o surto não se agrave. Além dos novos casos, foram registradas duas mortes em Pequim.

Próximo da China, na Índia, o governo eliminou impostos para a exportação de minério de ferro e de alguns produtos de aço no fim de semana, atendendo um pedido das mineradoras e siderúrgicas locais.

A iniciativa indiana pode mexer ainda mais nos preços do minério de ferro, uma vez que deve gerar um aumento da oferta da commodity no país.

De acordo com informações da Reuters, a Índia exportou 24,79 milhões de toneladas de granulados e finos de minério de ferro no ano passado, além de embarcar 10,79 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro.

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