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Taesa (TAEE11): inflação elevada e Janaúba ajudam lucro regulatório a subir 34,3% no 4º trimestre

Taesa lucra R$ 105,5 milhões no período com correção pela inflação em receita com transmissão de energia elétrica

Foto: Divulgação / Taesa

O lucro líquido da Taesa caiu 43,6% no quarto trimestre de 2021 em relação a um ano antes, para R$ 423,1 milhões, refletindo a queda de 38,7% na receita da companhia na mesma base de comparação, para R$ 717 milhões.

Os resultados menores no quarto trimestre refletem um investimento menor nos empreendimentos em construção, que segundo a companhia estão perto de serem concluídos. Isso reduziu a margem da companhia com implementação de infraestrutura.

A inflação menos intensa no quarto trimestre de 2021 quando comparada a igual período de 2020 também prejudicou os  resultados ao diminuir a receita de correção monetária e a equivalência patrimonial, assim como o aumento das despesas financeiras líquidas, decorrente do aumento das taxas de inflação e de juros no Brasil.

Os efeitos negativos foram parcialmente compensados por um aumento na receita de operação e manutenção – reflexo direto dos reajustes pela inflação na receita que as transmissoras de energia elétrica recebem por prestar este serviço – e pela entrada em operação do sistema Janaúba de transmissão de energia elétrica.

Os números acima referem-se aos resultados calculados com base nos padrões internacionais de contabilidade (IFRS).

Considerando o resultado regulatório, que segue práticas determinadas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e é mais usado pelo mercado para avaliar os resultados de empresas do setor, o lucro da Taesa foi de R$ 105,5 milhões no quarto trimestre de 2021, um aumento de 34,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, e a receita da companhia aumentou 43,8%, para R$ 550,9 milhões, na mesma base de comparação.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subindo 55,8%, para R$ 447 milhões, e a margem Ebitda aumentou 6,2 pontos porcentuais, para 81,1%.

A XP Investimentos considerou o resultado “impressionante” na comparação anual, mas manteve a recomendação neutra para as units da Taesa, com preço-alvo em R$ 39. “Vemos as ações como devidamente precificadas”, disse a corretora em relatório, afirmando que o lucro líquido ficou abaixo do previsto – a XP esperava R$ 210,1 milhões -, mas que a Taesa é uma “máquina de dinheiro”, dada a elevada margem ebitda da companhia.

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