Visando garantir redução de dispêndio na compra de madeira, bem como garantir base florestal em áreas estratégicas no longo prazo, a Suzano (SUZB3) anunciou a compra de ativos florestais de fundos de investimentos por US$ 667 milhões.
A aquisição contempla oito ativos florestais existentes, já utilizados pela Suzano por meio de contratos de parceria florestal assinados desde 2013 pela Fibria Celulose, que foi comprada pela companhia em 2018.
Em comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nesta quinta-feira (28), a empresa explicou que o pagamento será feito em duas parcelas, sendo a primeira no fechamento da operação, e a segunda 12 meses após a conclusão da transação.
A Suzano explicou ainda que o preço base de compra dos ativos está sujeito a ajustes no pós-fechamento da operação, com base na variação de dívida líquida e capital de giro dos fundos detentores dos ativos.
Como praxe deste tipo de transação, a compra dos ativos florestais está sujeita à condições precedentes, como a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a aprovação de órgãos societários.
Por volta das 10h50 (de Brasília), as ações da Suzano caíam 0,99%, a R$ 50,10, recuando para níveis observados pela última vez em novembro de 2021.