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Setor de shoppings pode avançar com alta de aluguéis, fusões e aquisições, diz BTG

Em relatório, banco avalia histórico do setor para projetar ganhos futuros

Foto: Shutterstock/Vibhin Periye

Passado o auge da pandemia de Covid-19, o setor de shoppings centers no Brasil pode colher frutos positivos no longo prazo, afirma o BTG Pactual.

Segundo analistas da instituição, são três os principais impulsionadores para esse cenário. Um deles é o crescimento real do valor dos aluguéis, outro, uma potencial expansão da área bruta locável (ABL), espaço passível de locação. Além disso, o banco destaca a possibilidade da realização de novas fusões e aquisições no setor.

“Depois que os operadores brasileiros de shopping ressurgiram da pandemia, com forte crescimento de vendas e aluguéis, o foco do investidor deve voltar para as perspectivas de crescimento de médio e longo prazo do setor devido à sua alta maturidade e penetração”, afirmam os analistas do BTG, em relatório enviado ao mercado nesta quarta-feira (8).

No documento, os analistas relembram que historicamente, os aluguéis de shoppings superam a inflação, mesmo diante de períodos de crise econômica como entre 2014 e 2016 e do início da pandemia.

O BTG destaca que os shoppings de “primeira linha”, aqueles com maior valor de aluguel por área, aumentaram a cobrança em 1,7% no ano passado em comparação com 2021.

Em relação ao crescimento da ABL, a instituição financeira ressalta que, desde os anos 1980, o setor aumentou esse indicador em uma taxa de crescimento anual (CAGR) de 8%.

“Como o custo de capital é muito alto, as empresas devem ser extremamente seletivas em novos projetos daqui para frente, potencialmente tornando as expansões de shoppings e fusões e aquisições mais relevantes”, avaliam os analistas.

Na opinião do BTG, as fusões e aquisições são uma boa maneira para os operadores de shopping centers “criarem valor”.

O banco calcula a realização de R$ 6,5 bilhões em fusões e aquisições por companhias listadas na Bolsa entre 2007 e 2022. De acordo com o BTG, a taxa de capitalização média (cap rate) no período foi de 8,1%, chegando a 10,4% em 2012.

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