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São Martinho (SMTO3) anuncia JCP e prevê aumento no processamento de cana na safra atual

Na safra 22/23, a expectativa da empresa é investir o total de R$ 2,6 bilhões, uma alta de 6,4% em relação à safra anterior

Foto: Shutterstock

Após apresentar resultados positivos no quarto trimestre da safra 21/22, mesmo depois da escalada da pressão sobre os custos, agravada pela guerra na Ucrânia, a São Martinho (SMTO3) divulgou projeções promissoras para a safra 2022/2023.

No quesito produção, considerando o volume de cana disponível para processamento ao longo da safra 22/23, a companhia estima uma moagem total de aproximadamente 20,3 milhões de toneladas de cana, um aumento de 2% em relação à safra anterior.

Em comunicado enviado ao mercado na noite desta segunda-feira (20), a São Martinho explicou que essa expectativa de moagem reflete, principalmente, os efeitos das condições climáticas ocorridas ao longo do período, especialmente neste início de ano, dado o baixo volume de chuvas.

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Na safra 22/23, a expectativa da empresa é investir o total de R$ 2,6 bilhões, uma alta de 6,4% em relação à safra anterior, sendo R$ 1,8 bilhão em manutenção, valor 11,3% maior na mesma base de comparação.

Quanto a melhoria operacional, que envolve investimentos em equipamentos, a São Martinho espera desembolsar R$ 234 milhões na nova safra, uma elevação de 26,7% ante à safra anterior.

Para modernização e expansão das plantas, a companhia prevê um desembolso de R$ 570 milhões na safra 22/23, uma queda de 11,7% em relação à safra 21/22. De acordo com a São Martinho, o investimento será prioritariamente na unidade de etanol e milho, localizada em Goiás, e na usina relacionada ao leilão de energia A-6, ocorrido em 2019.

No quarto trimestre da safra 21/22, a São Martinho viu seu lucro líquido saltar 8,7% em relação à safra do trimestre anterior e somar R$ 225,4 milhões. No período, a receita líquida aumentou 28,5% e totalizou R$ 1,5 bilhão na mesma base de comparação.

Juros sobre o capital próprio

Com os bons resultados do quarto trimestre, a empresa aprovou o pagamento de R$ 115 milhões de juros sobre o capital próprio, o equivalente a cerca de R$ 0,33 por ação.

Terão direito ao recebimento de juros sobre o capital próprio os acionistas com posição acionária em 23 de junho, sendo as ações serão negociadas “ex-JCP” a partir do dia 24 de junho. O montante será pago no dia 5 de julho deste ano.

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