O governo de São Paulo autorizou a elaboração de estudos a respeito da privatização da Sabesp (SBSP3) e da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia).
A medida foi anunciada na terça-feira pelo governador Tarcísio de Freitas, após reunião dos conselhos que gerenciam o programa de parcerias público-privadas do governo paulista e o programa de privatizações do estado.
A Sabesp é controlada pelo governo de São Paulo, que é detentor de 50,3% do capital social da empresa. O restante das ações é negociado na Bolsa brasileira e na Bolsa de Nova York.
A companhia atende mais de 27 milhões de pessoas no estado – cerca de 70% da população urbana – em 375 municípios (58% do total de cidades paulistas).
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O governador Tarcísio de Freitas disse que uma das condições para a privatização da Sabesp avançar é a queda no valor da tarifa..
“Esperamos a redução de tarifas. Estou absolutamente convicto de que podemos ter um resultado muito bom. Nós não vamos fazer privatização para aumentar a conta do cidadão. Vamos fazer os estudos para termos a absoluta certeza de que vamos gerar muito investimento, que a água vai chegar onde não chega e que a tarifa vai cair. E, se tivermos essa certeza, vamos seguir em frente. Se chegarmos à conclusão do contrário, vamos dar o passo para trás”, destacou.
A Emae também é uma sociedade anônima de capital aberto controlada pelo estado de São Paulo e que atua no setor de geração de energia hidrelétrica, além da operação do Canal Pinheiros e de reservatórios localizados na Grande São Paulo.
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