B3 (B3SA3)
A B3 (Brasil, Bolsa Balcão) atingiu um lucro líquido de R$ 719,6 milhões no terceiro trimestre de 2019, um crescimento de 54,6% frente ao mesmo período do ano passado, quando reportou R$ 465,4 milhões.
O lucro líquido recorrente também obteve um resultado satisfatório, somando R$ 851 milhões, uma alta de 38,7% em relação ao 3T18.
A receita líquida somou R$ 1,530 bilhão entre julho e setembro deste ano, o que representa uma cifra 32,3% superior do que a registrada no mesmo intervalo de tempo de 2018.
“Nosso sólido desempenho operacional no trimestre se traduziu em uma robusta geração de caixa, ressaltando nossa alavancagem operacional e disciplina de pessoas”, afirmou Daniel Sonder, vice-presidente financeiro, corporativo e de relações com investidores da B3.
Sonder também destacou a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) no valor de R$ 385 milhões e R$ 264,8 milhões em dividendos.
O presidente da B3, Gilson Finkelsztain, disse que o terceiro trimestre foi marcado pelo nível elevado de atividade dos clientes da companhia, com volumes recordes em ativos e derivativos listados. “Em um cenário de perspectivas positivas após a reforma da Previdência, continuamos focados na execução de nossa estratégia”, acrescentou.
Apesar do balanço positivo, os papéis da B3 operam em queda no pregão desta sexta-feira, 8. Às 11h40, os ativos ordinários caíam 0,89%.

CVC (CVCB3)
A CVC reportou lucro líquido de R$ 73,6 milhões no 3T19, desempenho 9,7% inferior em relação ao 3T18. A receita líquida, por sua vez, subiu 7,8% no comparativo anual, passando de R$ 414,9 milhões para R$ 447,2 milhões.
Para o Bradesco BBI, a CVC teve um balanço mais fraco do que o esperado. “Acreditamos que o efeito Avianca ainda é o principal catalisador para essa desaceleração”.
BRF (BRFS3)
A BRF obteve um lucro líquido nas operações continuadas de R$ 445,6 milhões no 3T19 e de R$ 304 milhões no lucro societário, revertendo o prejuízo de R$ 812,4 milhões no terceiro trimestre do ano passado.
A receita líquida da companhia também apresentou alta de 8,4% no comparativo anual, fechando em R$ 8,459 milhões.
Cyrela (CYRE3)
A Cyrela reverteu o prejuízo líquido de R$ 121 milhões no 3T18 e atingiu lucro líquido de R$ 104 milhões no terceiro trimestre deste ano.
Por sua vez, a receita líquida cresceu 29% em relação ao terceiro trimestre de 2018, passando de R$ 725 milhões para R$ 935 milhões.
O Bradesco BBI disse que o balanço trimestral da Cyrela mostrou desempenho misto entre julho e setembro de 2019, com receita em linha ao esperado, mas lucro líquido recorrente inferior.
Tenda (TEND3)
O lucro líquido da Tenda foi de R$ 64,6 milhões, cifra 0,3% superior em relação ao 3T18. A companhia deteve desempenho 10,2% superior frente ao terceiro trimestre de 2018 em sua receita líquida, atingindo o valor de R$ 508,5 milhões no 3T19.
Marisa (AMAR3)
A varejista Marisa apresentou prejuízo líquido de R$ 76 milhões entre julho e setembro deste ano. No terceiro trimestre de 2018, a companhia havia reportado prejuízo de R$ 53,1 milhões.
Para a Bloomberg, a cifra ficou maior do que o consenso de perda de R$ 39,4 milhões no 3T19.
Já sua receita líquida somou R$ 697,4 milhões, um crescimento de 1,6 p.p. em comparação ao mesmo período do ano anterior (R$ 686,8 milhões).
Gafisa (GFSA3)
A Gafisa teve prejuízo líquido de R$ 1,6 milhão no terceiro trimestre de 2019, frente ao prejuízo de R$ 26,2 milhões no comparativo anual.
Assim como o resultado líquido, a companhia também registrou queda em sua receita líquida de 62,4%, passando de R$ 237,1 milhões para R$ 89,2 milhões.
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