Renner (LREN3) nega mais uma vez compra da C&A (CEAB3) e ações sobem mais de 1%

Após fechar em queda no pregão desta segunda-feira (16), a ação da Lojas Renner (LREN3) se recupera da perda e sobe mais de 1% depois de a empresa negar mais uma vez que esteja em negociações para comprar a C&A (CEAB3) no Brasil.

Isso porque, no último domingo (15), o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, disse que a Renner estaria em negociações preliminares para a compra da C&A.

Esta história, contudo, não é nova. Os primeiros rumores de compra da C&A pela Renner começaram em abril de 2021, quando a varejista brasileira levantou R$ 3,987 bilhões em uma oferta subsequente de ações (follow-on), dando início a especulações. À época, a companhia também negou a compra.

Na ocasião, a gestão da companhia afirmou que os recursos seriam destinados a investimentos orgânicos e inorgânicos – aquisições, por exemplo – para fortalecer seu ecossistema, além da construção de um novo centro de distribuição e da expansão de lojas físicas.

Mas, após ser questionada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) sobre a iniciativa, a empresa, que tem como principal acionista José Galló, afirmou novamente que “não procedem as informações de que a Lojas Renner estaria negociando a compra da operação brasileira da varejista de moda C&A”.

Ao contrário da Renner, sempre quando esse rumor volta à tona as ações da C&A respondem positivamente. Ontem, o papel ordinário da varejista de moda de origem holandesa fechou em alta de 11,52%, a R$ 19,73.

Por volta de 13h40, a ação ordinária da Renner tinha alta de 1,42%, a R$ 20,01, enquanto o papel da C&A operava em baixa de 4,43%, a R$ 2,59, devolvendo parte dos ganhos observados ontem.