O Senado retoma nesta terça-feira, 22, a votação final da reforma da Previdência em segundo turno. No entanto, a decisão pode ser atrasada devido às 11 propostas de mudanças (emenda) que serão analisadas pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta manhã. Apesar delas serem favoráveis aos trabalhadores, diminuem ainda mais a economia prevista em R$ 800 bilhões.
Para dar continuidade à votação no Senado, a CCJ precisa finalizar as propostas de mudanças da reforma da Previdência. Caso a comissão não conclua a análise das emendas, uma nova data será marcada para voto no Plenário.
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No Plenário, são necessários, no mínimo, 49 votos para que a reforma seja aprovada. Neste caso, ela será promulgada pelo Congresso Nacional em uma sessão especial e, após isso, as regras passam a valer.
Entre as 11 emendas analisadas pela CCJ, três são do senador Paulo Paim (PT-RS), seis do Jaques Wagner (PT-BA), uma do Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e uma do líder do governo do Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).
Foto: Beto Barata/Agência Senado