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Rede D’Or (RDOR3): ação cai 6% após Itaú BBA reduzir preço-alvo e indicar ticket médio menor

Diante disso, o banco reduziu o preço-alvo da maior rede hospitalar do Brasil de R$ 45 para R$ 41 ao fim de 2023

Foto: Shutterstock

Num dia de baixa generalizada das ações, a Rede D’Or (RDOR3) figurava entre as maiores perdas do Ibovespa, caindo mais de 6%, após o Itaú BBA sinalizar um ticket médio menor no segundo trimestre do ano, uma vez que as negociações de preço entre a empresa e as operadoras devem demorar mais do que o esperado.

Com isso, o banco rebaixou o preço-alvo da Rede D’Or de R$ 45 para R$ 41 ao fim de 2023, um upside de 41% em relação ao nível atual. Apesar disso, o BBA manteve a recomendação outperform (equivalente à compra).

Por volta de 11h34, a ação ordinária da maior rede hospitalar do Brasil operava em baixa de 6,33%, a R$ 28,35. Já o principal índice da B3 caía 1,96%, aos 106.326 pontos.

Em relatório, os analistas Vinicius Figueiredo, Lucca Marquezini e Felipe Amancio revisaram também as projeções de lucros para 2022 e 2023 em 22% e 23%, respectivamente. Agora, o lucro líquido anual previsto é de R$ 1,14 bilhão neste ano e R$ 1,95 bilhão no ano que vem.

Além disso, o banco reduziu a expectativa de Ebitda (o lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) em 8% para 2022 e 10% para o ano que vem. Em termos reais, os novos montantes esperados são de R$ 5,57 bilhões e R$ 7,22 bilhões, nesta ordem.

“Nosso cenário reflete, além da revisão mais baixa no ticket médio, uma projeção de Selic média de 13% em 2023, sendo que antes a projeção era de 12%”, afirmam os analistas.

Por outro lado, o banco prevê uma “boa expansão da margem Ebitda”, diante da melhora dos custos de compras de materiais e medicamentos, voltando aos níveis pré-pandemia no quarto trimestre deste ano.

“Embora as estimativas de crescimento de curto prazo mais modestas pressionem nossas previsões, continuamos vendo a empresa registrando uma taxa de crescimento anual (CAGR) de 49% entre 2022 e 2026. Além disso, vemos uma taxa interna de retorno (TIR) de três anos consideravelmente maior que o custo de capital”, comentam Figueiredo, Marquezini e Amancio.

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