Prio (PRIO3): produção de setembro cresce e é a maior de 2022 apesar de interrupções

Dados operacionais apontam para a produção de 49,6 mil barris diários no mês passado

Foto: Shutterstock/Novikov Aleksey

A Prio (PRIO3), antiga PetroRio, produziu 49,6 mil barris de óleo por dia em setembro. O resultado é o melhor desempenho mensal da companhia neste ano e representa alta de 21,5% ante agosto, apesar de paradas em algumas operações.

No terceiro trimestre, a produção da Prio subiu para 45,7 mil barris diários, o maior nível do ano e 37,2% maior que no segundo trimestre.

O crescimento na produção no mês e no trimestre ocorre a despeito de problemas técnicos e de interrupções de algumas das atividades da companhia. Em setembro, um dos poços no Campo de Frade – o mais importante para a Prio – teve a produção temporariamente paralisada por falhas no equipamento.

Já as atividades no Campo de Manati foram suspensas temporariamente em decorrência da redução da demanda por gás natural.

As vendas de petróleo da companhia também registraram avanços. Em setembro, a petrolífera comercializou 1,9 milhão de barris de petróleo, também o melhor resultado mensal de 2022 e  alta de 111% em comparação ao mês anterior.

Já no acumulado do trimestre, as vendas totalizaram 3,8 milhões barris, alta de 15,1% em comparação aos três meses anteriores e também o maior resultado trimestral do ano.

Incorporação com a Dommo (DMMO3)

Nesta segunda-feira (3), o conselho de administração da Prio aprovou duas opções para o processo de incorporação das ações da Dommo (DMMO3), adquirida pela companhia em setembro.

A primeira será trocar os papéis da Dommo por 0,05 ação ordinária da OPCO, subsidiária da Prio que vai incorporar a Dommo. A outra opção será o recebimento de R$ 1,85 por ação, com pagamento feito em até 90 dias após o fechamento da operação.

Além de avançar na negociação com a Dommo, a Prio informou que seu conselho de administração aprovou a recompra de 5,43% das ações totais da empresa disponíveis no mercado.

De acordo com a B3, a petrolífera possui mais de 839 milhões de ações em circulação, o que faria a companhia adquirir cerca de 46 milhões de papéis. A aquisição será feita em até 18 meses a partir de março de 2024. com o preço de negociação no mercado.

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