O Índice de Preços ao Produtor (PPI) para a demanda final nos Estados Unidos subiu 0,1% em maio, ajustado sazonalmente, resultado abaixo da expectativa do mercado, que era de 0,2%. Segundo o Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS), o índice havia recuado 0,2% em abril e 0,1% em março. Em base anual, ou seja, nos 12 meses encerrados em maio, o PPI avançou 2,6%, em linha com as projeções dos analistas.
O aumento observado em maio foi impulsionado principalmente pelos preços dos serviços de demanda final, que subiram 0,1% após queda de 0,4% no mês anterior. Dentro desse grupo, destacou-se o avanço de 0,4% nas margens do comércio atacadista de máquinas e veículos. Também contribuíram para a alta os preços de serviços de hospedagem, varejo de roupas, calçados, bebidas alcoólicas e software. Em contrapartida, houve queda de 1,1% nos preços dos serviços de transporte aéreo de passageiros, além de recuos nos índices relacionados à corretagem de valores, consultoria de investimentos e gestão de portfólios.
Já os bens de consumo final apresentaram alta de 0,2% em maio, após subirem 0,1% em abril. Mais de 80% desse aumento foi atribuído aos bens menos alimentos e energia, que também subiram 0,2%. Os preços dos alimentos avançaram 0,1%, enquanto os de energia ficaram estáveis. Entre os destaques positivos estão os preços do tabaco, que subiram 0,9%, além de aumentos na gasolina, aves processadas, café torrado, gás natural residencial e oleaginosas. Por outro lado, os preços do querosene de aviação recuaram 8,2%, acompanhados por quedas na carne suína e na sucata de aço carbono.
O núcleo do índice, que exclui alimentos, energia e serviços comerciais, registrou alta de 0,1% em maio, também abaixo da expectativa de 0,3%, após queda de 0,1% em abril. No acumulado de 12 meses, o núcleo subiu 2,7%.
O Índice de Preços ao Produtor (PPI) dos Estados Unidos foi divulgado às 9h30 pelo Bureau of Labor Statistics.
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