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Petróleo passa de US$ 105 e faz ADRs da Petrobras operarem em alta de quase 2%

Agência Internacional de Energia anuncia a liberação de 60 milhões de barris

Foto: Shutterstock

O preço do petróleo do tipo Brent registra mais um dia de alta nesta terça-feira, sendo cotado a US$ 105,35, alta de 7,53%, repercutindo a continuidade do conflito entre Rússia e Ucrânia. Com a valorização da commodity, os recibos de ações (ADRs, na sigla em inglês) operam em alta de mais de 2%.

A Bolsa brasileira está fechada em função do Carnaval, mas os ADRs da estatal brasileira seguem sendo negociados em Nova York. Por volta das 15h50 (horário de Brasília), os papéis registravam alta de 1,54%, a US$ 14,51. Na máxima, o papel chegou a atingir US$ 15,10.

A alta do petróleo ocorre mesmo após o anúncio do acordo feito entre as grandes economias para a liberação de estoques do óleo. A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), que representa os países grandes consumidores da commodity, informou nesta terça-feira que irá liberar 60 milhões de barris em todo o mundo, segundo comunicado da associação.

“A situação nos mercados de energia é muito série e demanda nossa total atenção. A segurança energética global está sob ameaça, colocando a economia mundial em risco durante um estágio frágil de recuperação”, afirmou, em comunicado, o diretor-executivo da IEA, Fatih Birol.

Os integrantes da IEA possuem estoques de emergência de 1,5 bilhão de barris. Os 60 milhões, portanto, correspondem a 4% desse estoque

Há o temor de que a Rússia deixe de vender petróleo em meio ao conflito com a Ucrânia e após sofrer diversas sanções econômicas por parte da União Europeia e Estados Unidos. O país governado por Vladimir Putin é o terceiro maior produtor de petróleo do mundo e o principal exportador, com cerca de 5 milhões e barris ao dia (12% do total do comércio global, segundo dados da IEA), sendo que a China é a maior compradora.

Segundo a associação, que foi criada em 1974, é a quarta vez que isso ocorre. As liberações coordenadas anteriores, ocorreram em 1991, 2005 e 2011.

Já a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep), grupo liderado pela Arábia Saudita, deve se reunir nesta quarta-feira para discutir os planos de produção para abril.

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