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Petrobras (PETR4) e Novonor venderão fatias na Braskem (BRKM5), mas querem empresa no Novo Mercado

Além disso, companhias celebraram term sheet, que estabelece diretrizes com o objetivo de migração da Braskem para o Novo Mercado da B3

Foto: Braskem/Divulgação

O conselho de administração da Petrobras aprovou o modelo de venda de até 100% das ações preferenciais que possui na Braskem por meio de uma oferta subsequente (follow-on), em conjunto com a Novonor, antiga Odebrecht.

Em nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na manhã desta segunda-feira, 16, a estatal disse que celebrou um term sheet com a Novonor que, além de instrumentalizar o compromisso das companhias com a realização da oferta secundária, estabelece diretrizes com o objetivo de migração da Braskem para o Novo Mercado da B3.

Agora a petroquímica terá que realizar os estudos e análises necessários sobre a migração, a qual deve compreender a realização de determinados atos, como as adaptações necessárias de governança com as respectivas aprovações societárias. Com a migração, haverá a negociação e assinatura de um novo acordo de acionistas.

Com o termo, a Petrobras e a Novonor manifestam o interesse de, após a migração para o Novo Mercado, realizarem a venda de suas respectivas participações societárias remanescentes (ações ordinárias) na Braskem.

“Ainda como parte dos compromissos assumidos no term sheet, as empresas firmaram também um aditamento ao atual acordo de acionistas da Braskem, prevendo futura alteração da disciplina do direito de preferência da companhia em novos negócios no setor petroquímico”, destaca a petroleira.

Por outro lado, ainda não existem datas relacionadas ao follow-on. Para dar continuidade à operação, a estatal precisa de aprovação de órgãos internos e de reguladores do mercado de capital.

Ontem, os papéis ordinários (PETR3) da Petrobras encerraram o dia em leve queda de 0,32%, a R$ 30,92. Já os ativos preferenciais (PETR4) fecharam em alta de 0,62%, a R$ 29,30. Enquanto isso, as ações PNA da Braskem (BRKM5) avançaram 6,19% no pregão de quarta-feira, 15, negociadas a R$ 55,78.

Ninguém surpreso por aqui

Não é de hoje que a Petrobras e a antiga Odebrecht estudam vender suas fatias na petroquímica.

Em setembro, fontes ouvidas pelo jornal Valor Econômico comentaram que a Novonor, que está em recuperação judicial, já havia apresentado o plano de venda dos ativos aos seus credores. Atualmente, a empresa possui 50,1% do capital votante da Braskem e 38,3% do capital total.

A Petrobras, por sua vez, possui 47% das ações com direito a voto e 36,1% do capital integral da petroquímica.

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