Logo-Agência-TradeMap
Logo-Agência-TradeMap

Categorias:

Petrobras (PETR4) bate metas de produção em 2021 e pré-sal representa 70% do total

Produção de petróleo do pré-sal foi de 1,6 milhão de barris por dia, alta de 9,3% em relação ao 4º trimestre de 2020

Foto: Divulgação

A Petrobras (PETR4) atingiu todas as metas de produção que havia estabelecido para 2021 e fechou o ano com “excelente desempenho operacional”, disse a companhia na prévia de produção e vendas do quarto trimestre publicada na noite desta quarta-feira (9).

A companhia destaca o recorde na produção própria do pré-sal, com média anual de 1,95 milhão de barris de óleo equivalente por dia (MMboe/d), representando 70% da produção total da estatal. No quarto trimestre, a produção de petróleo no pré-sal foi de 1,6 milhão de barris por dia (bpd), aumento de 9,3% em relação ao mesmo período de 2020.

“O alcance desses resultados demonstra o compromisso da Petrobras com o cumprimento das suas metas e o foco em ativos de águas profundas e ultraprofundas, que têm demonstrado grande diferencial competitivo, produzindo óleo de baixo custo de extração e alta qualidade, com baixas emissões de gases de efeito estufa”, afirmou o diretor de Exploração e Produção, Fernando Assumpção Borges.

No quarto trimestre, a produção média de óleo, LGN (líquido de gás natural) e gás natural alcançou 2,70 MMboe/d, 4,5% abaixo do registrado nos três meses anteriores, devido ao início do Acordo de Coparticipação de Búzios e às paradas para manutenção em plataformas do pré-sal, segundo a petroleira.

A produção de óleo e gás no Brasil ficou em 2,6 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) no quarto trimestre, alta de 1% em relação aos mesmos três meses do ano anterior. Disso, a produção de petróleo foi de 2,15 milhões de bpd, alta anual de 0,7%, enquanto a produção de gás subiu 2,2% para 513 mil boe/d.

O fator de utilização total (FUT) médio das refinarias foi de 83% em 2021, mesmo com paradas de manutenção, alcançando o maior nível dos últimos cinco anos.

Os destaques do ano, na visão da empresa, foram o início de produção do FPSO Carioca, primeira plataforma do campo de Sépia; a conclusão do ramp-up (aumento gradual do volume produzido após a inauguração de uma unidade de produção) do campo de Atapu; o recorde na produção própria do pré-sal; o recorde anual de aproveitamento de gás; a assinatura e o início da vigência do acordo de coparticipação do campo de Búzios; e a aquisição dos direitos de exploração e produção dos volumes excedentes aos da Cessão Onerosa nos campos de Atapu e Sépia.

Em termos de gestão de portfólio, a companhia destaca, no quarto trimestre, o desinvestimento em suas participações nos campos terrestres dos polos Miranaga e Remanso, na Bahia, Cricaré, no Espírito Santo, e da concessão de Rabo Branco, em Sergipe.

Além disso, a empresa revisou sua meta de produção divulgada no plano estratégico 2022-2026, em função do resultado da segunda rodada de licitações do excedente da cessão onerosa em Atapu e Sépia. Para 2022, a produção total de óleo e gás foi reduzida em 70 Mboe/d, enquanto o impacto estimado entre 2023 e 2026 é de uma redução de 0,1 MMboe/d.

Compartilhe:

Leia também:

Mais lidas da semana

Uma newsletter quinzenal e gratuita que te atualiza em 5 minutos sobre as principais notícias do mercado financeiro.