A Petrobras apresentou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) um pedido de licença de operação para explorar petróleo na região da foz do Rio Amazonas – área de sustentabilidade ambiental.
A solicitação foi enviada no dia 30 de agosto, mas a estatal só tornou o ato público na última sexta-feira, 22, por meio de uma nota no Diário Oficial da União (DOU), segundo informa o Estadão.
De acordo com o jornal, a insistência em perfurar cinco blocos na região marítima da foz do Amazonas ocorre após o Ibama rejeitar quatro pedidos feitos pela antiga dona das concessões, a petroleira francesa Total E&P.
Os blocos estão localizados em água profundas na região Norte do Brasil, a aproximadamente 120 quilômetros do Amapá, área que é uma “fronteira exploratória de alto potencial na margem equatorial brasileira”, como aponta a Petrobras.
Em fevereiro, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou a transferência dos cinco blocos de petróleo da Total para a Petrobras. A decisão ocorreu após a francesa não conseguir avançar com o processo de licenciamento ambiental dos blocos, que estão localizados em uma das áreas mais sensíveis da região e de extrema riqueza ambiental.
As áreas foram leiloadas em 2013, arrematadas em um leilão pelo consórcio formado entre a Total e a britânica BP.
A licença ambiental para exploração dos blocos, contudo, nunca foi obtida pelas companhias. Em 2018, o Ibama rejeitou, pela quarta vez, um pedido da Total para iniciar a perfuração na bacia.
Às 10h30, as ações ordinárias (PETR3) e preferenciais (PETR4) da estatal subiam 3,33% e 3,31%, respectivamente, a R$ 28,83 e R$ 28,08 no pregão desta segunda-feira, 25. No mesmo horário, o Ibovespa apresentava alta de 1,43%, recuperando parte das perdas registradas na semana passada.
*Com informações da Agência Estado