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Oferta restrita de petróleo empurra preço do barril para maior nível em quase uma semana

Dados que mostraram queda na produção da Opep reforçaram percepção de escassez e contribuíram para preço do petróleo subir

Foto: Shutterstock

O preço do petróleo voltou a se aproximar dos US$ 114 o barril – o maior nível desde a última terça-feira (28) -, após dados mostrarem que a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) enfrenta dificuldades em elevar a produção da commodity.

Por volta das 15h30, perto do horário de fechamento na ICE, o preço do petróleo tipo Brent – que serve como referência para a commodity no mercado internacional – subia 2% no mercado futuro, para US$ 113,83 o barril.

Desde que passaram dos US$ 120 por barril, no início de junho, os preços do petróleo caíram em meio a receios com a possibilidade de a alta nos juros nos Estados Unidos e em outros países provocar uma recessão econômica, com consequente queda na demanda pela matéria-prima.

Na última semana, porém, os preços se recuperaram, e parte deste movimento está relacionado à percepção crescente dos investidores de que a oferta e a procura da commodity continuam em níveis muito próximos, e que este cenário não deve mudar tão cedo.

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Segundo o banco ING, essa avaliação foi reforçada recentemente por dados da Bloomberg segundo os quais a produção da Opep contrariou as expectativas e caiu em junho.

“Todos os produtores com exceção dos Emirados Árabes e do Gabão fracassaram em atingir o nível de produção acertado”, disse o ING, acrescentando que os dados deixaram “razoavelmente claro” que a Opep “nem chegará perto” dos aumentos de produção prometidos para julho e agosto.

A alta nos preços da commodity ocorre num dia de liquidez reduzida no mercado internacional, dado que as bolsas dos EUA permaneceram fechadas hoje em função de um feriado no país. Em ambientes de liquidez menor, os preços tendem a se movimentar mais bruscamente e se tornam mais voláteis.

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