A Braskem comunicou na quarta-feira à noite, 1º, que recebeu do seu controlador, a Novonor (antiga Odebrecht), uma correspondência sobre estudos para vender sua participação societária na petroquímica por meio de uma oferta pública secundária de ações (follow on).
No documento enviado à Braskem, a Novonor ressalta que ainda não há decisão final a respeito da efetiva alienação parcial ou total dos ativos.
A controladora da petroquímica também solicitou que a Braskem realize estudos sobre os impactos, aprimoramentos de governança e providências necessárias para eventual migração da Braskem para o segmento de negociação do Novo Mercado da B3.
A novela continua…
Não é de hoje que a antiga Odebrecht estuda a venda de sua fatia na Braskem. Em agosto desde ano, o Estadão havia anunciado que tanto a controladora da empresa como a Petrobras, que também detém participação na petroquímica, estavam interessadas em alienar suas fatias.
Na época, a petroleira informou que não havia qualquer decisão a respeito do desinvestimento na Braskem, mas que já tinha contrato o J.P. Morgan para assessoramento financeiro de um eventual follow on.
Contudo, na quinta-feira passada (23), a Petrobras soltou uma nota à imprensa dizendo que ainda não chegou a uma conclusão a respeito da potencial oferta.
Ontem, os papéis da petroquímica (BRKM5) encerraram o pregão em alta de 5,46%, a R$ 52,78. Em um ano, os papéis saltam mais de 100% na B3. Acompanhe a cotação em tempo real pelo TradeMap.