A Cury conseguiu atingir um valor geral de vendas (VGV) de R$ 720 milhões durante o terceiro trimestre deste ano, cifra 81,5% superior em relação ao mesmo intervalo do ano passado, como consta em sua prévia operacional divulgada nesta quarta-feira, 13.
De janeiro a setembro, a construtora soma um VGV recorde de aproximadamente R$ 2 bilhões, resultado 130,6% maior do que o reportado no mesmo período de 2020.
Entre julho e setembro, a companhia lançou seis empreendimentos – três em São Paulo e três no Rio de Janeiro –, aumento de 20% frente ao terceiro trimestre do ano anterior. No acumulado do ano, a empresa entregou 19 prédios, o que significa uma expansão de 72,7% ante os nove primeiros meses de 2020.
Segundo a Cury, a velocidade de vendas, medida pelo indicador de vendas sobre oferta (VSO), no acumulado dos últimos 12 meses foi de 74%, melhor nível já registrado pela construtora. No terceiro trimestre, a VSO foi de 45,2%, leve queda de 1,2 ponto percentual em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior.
As ações da companhia (CURY3) subiam 1,17% por volta das 12h40, negociadas a R$ 7,81.
Even
A Even obteve um VGV de R$ 767 milhões entre os meses de julho e setembro de 2021, crescimento anual de 5,7%.
De acordo com o relatório, foram lançados quatro empreendimentos durante o período – dois em São Paulo, com VGV de R$ 584 milhões, e dois no Rio Grande do Sul, com VGV de R$ 182 milhões.
Com isso, no acumulado do ano, a Even soma um valor geral de vendas de R$ 1,96 bilhão, expansão de aproximadamente 90% em comparação aos nove primeiros meses de 2020, quando havia somado R$ 1 bilhão.
Por outro lado, as vendas líquidas da construtora caíram 42% em um ano, para R$ 277 milhões. De janeiro a setembro, as vendas totalizaram R$ 1,2 bilhão, avanço de 17% na base anual.
A VSO consolidada do trimestre foi de 11%. O indicador de lançamentos, por sua vez, ficou em 18%.
Os papéis da Even (EVEN3) caíam 3,54% no pregão desta quinta-feira, negociados a R$ 7,64.
Moura Dubeux
A Moura Dubeux registrou crescimento anual de 52,1% no VGV líquido do terceiro trimestre, de R$ 221 milhões para R$ 336 milhões, com cinco empreendimentos lançados no período.
Já no acumulado de janeiro a setembro deste ano, a empresa reportou um valor geral de vendas de R$ 927,7 milhões, ou seja, um salto de quase 320% em relação aos primeiros nove meses de 2020. No mesmo período, foram entregues 14 empreendimentos, alta de 250% na mesma base comparativa.
As vendas contratadas tiveram um avanço anual de 23,4% no terceiro trimestre, para R$ 343 milhões. Entre janeiro e setembro, as vendas acumulam R$ 970 milhões, aumento de 131% no comparativo com o mesmo intervalo do ano anterior.
Por volta das 12h40, os ativos da Moura Dubeux (MDNE3) registravam queda de 3%, a R$ 6,80.
Melnick
Durante o terceiro trimestre, a construtora Melnick entregou dois empreendimentos, somando um valor geral de vendas de R$ 162,5 milhões no período, ou alta de 84,5% na base anual.
Enquanto isso, no acumulado de janeiro a setembro de 2021, a empresa soma um VGV de R$ 595 milhões.
Quanto às vendas líquidas correntes, a Melnick fechou o trimestre com saldo de R$ 99 milhões, cifra 28,7% inferior em comparação aos meses de julho a setembro do ano passado, quando havia reportado R$ 139 milhões.
As ações da companhia (MELK3) caíam 2,74% na sessão desta quinta-feira, cotadas a R$ 4,64.