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Mercado internacional abre sem tendência nesta terça; por aqui, ata do Copom e Caged seguem no radar

No Brasil, os investidores aguardam para o teor da ata do Copom, que deverá explicar qual será o tamanho do aumento da Selic

Foto: Pixabay

As bolsas globais permanecem sem tendência nesta terça-feira, 28, com o risco das reduções de estímulos monetários às economias e com o avanço da inflação no radar dos investidores.

As tensões também se voltam para a crise energética, que ganha os holofotes e gera grandes preocupações para os investidores, já que isso poderá puxar ainda mais a inflação.

Na Ásia, os mercados fecharam de forma mista, com os investidores ainda preocupados com a redução das projeções de crescimento da China em meio aos choques de oferta. Além disso, a crise de liquidez da gigante do setor imobiliário Evergrande continua pesando nos mercados, mesmo com o banco central chinês trabalhando para salvaguardar o mercado imobiliário.

As bolsas europeias e os futuros americanos estão em baixa, diante da proximidade iminente do início da redução de estímulo pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e o risco de iniciar o aumento da taxa de juros, por conta da elevação da inflação.

Os investidores devem ficar atentos aos republicanos do Senado norte-americano, que acabaram bloqueando um projeto de lei que suspenderia o teto da dívida até dezembro de 2022.

Hoje tem o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, às 11h. A expectativa é de que a fala aponte para mais argumentos para o tapering em novembro.

Em relação às commodities, o petróleo apresenta nova elevação, com os temores se intensificando por conta da crise energética global. Enquanto o preço do minério de ferro caiu forte na Bolsa de Dalian.

No Brasil, os investidores aguardam para o teor da ata do Copom, que deverá explicar qual será o tamanho do aumento da Selic, já que a expectativa de inflação continua subindo. Além disso, os dados de criação de vagas no mercado de trabalho em agosto serão divulgados pelo Caged.

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