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Lucro líquido da Eneva dispara 553% no 3º trimestre; Engie Brasil lucra R$ 639 milhões

Receita operacional líquida da Eneva cresce 172% no período, para R$ 1,5 bilhão

Foto: Divulgação

Após balanços de bancos, mineradoras e siderúrgicas, a agenda corporativa desta quinta-feira, 04, contou com a divulgação dos resultados financeiros das companhias elétricas Eneva e Engie Brasil após o fechamento do mercado. 

Eneva (ENEV3) 

A Eneva (ENEV3) registrou um lucro líquido de R$ 363 milhões no terceiro trimestre de 2021, o que representa um salto de 553% em relação ao mesmo período do ano anterior.  

A receita operacional líquida teve uma alta de 171,9% entre julho e setembro deste ano na base anual, passando de R$ 562 milhões para R$ 1,53 bilhão.  

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) subiu 97,5% frente a igual intervalo de 2020, para R$ 547,4 milhões.  

Excluídos os poços secos, o Ebitda chegou a R$ 572,7, crescimento de 98,6% na mesma base. Segundo a empresa, o resultado se deve ao despacho elevado no segmento e geração e das margens variáveis positivas das usinas. 

A margem Ebitda desconsiderando poços secos recuou 13,8 pontos percentuais (p.p), de 51,3% para 37,5%.  

A dívida líquida somou R$ 5,9 bilhões no trimestre em análise, alta de 23,5% no comparativo ano a ano.  

Já a alavancagem, mensurada pela relação dívida líquida/Ebitda dos últimos 12 meses, caiu 4,6%, ao passar de 3,1 para 3,0 vezes.  

A companhia finalizou o terceiro trimestre deste ano com uma posição de caixa e equivalentes de R$ 2 bilhões.  

As ações da companhia (ENEV3) fecharam os negócios em leve alta de 0,40% nesta quinta-feira, 04, a R$ 14,88. 

Engie Brasil (EGIE3)   

A Engie Brasil (EGIE3) teve um lucro líquido de R$ 639 milhões durante o terceiro trimestre de 2021, uma alta de 30,4% em comparação com igual intervalo do ano passado.  

A receita operacional líquida do período avançou 5,6% contra 2020, para R$ 3,39 bilhões.  

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) passou para R$ 1,75 bilhão no trimestre, avanço de 22,1% na base anual. 

Em termos ajustados, o indicador chegou a R$ 1,70 bilhão, alta anual de 18,5%, com margem Ebitda ajustada de 50,1%, 5,4 pontos acima da apurada no terceiro trimestre do ano passado. 

A dívida líquida entre julho e setembro chegou a R$ 14,17 bilhões, aumento de 26,5% em relação ao mesmo período de 2020. 

Com isso, a alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, passou de 1,9 vez no fim do segundo trimestre para 2,0 vez entre julho e setembro. 

As ações da companhia (EGIE3) encerraram em queda de 0,33% nesta quinta, a R$ 39,79. 

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