A Camil Alimentos registrou um lucro líquido de R$ 106,5 milhões durante o segundo trimestre fiscal de 2021, encerrado em agosto. O resultado representa uma queda de 23,2% frente ao mesmo intervalo do ano anterior, quando a companhia havia lucrado R$ 138,6 milhões.
Em comparação ao 1º trimestre fiscal deste ano, finalizado em maio, o lucro líquida da empresa de alimentos apresentou uma queda mais modesta, da ordem de 1,5%.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da Camil foi de R$ 191,1 milhões no período em análise, cifra 7,9% inferior no comparativo com o segundo trimestre fiscal de 2020, quando havia reportado R$ 207,5 milhões.
A margem Ebitda, por sua vez, recuou 2,2 pontos percentuais na mesma base de comparação, de 10,8% para 8,6%.
Por conta disso, a relação dívida líquida por Ebitda terminou o trimestre fiscal em 1,6 vez. No mesmo período de 2020, a companhia havia registrado um patamar de 2x.
Por outro lado, a receita líquida da Camil cresceu 16% na base anual, de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,2 bilhões. De acordo com a empresa, o segmento alimentício no Brasil avançou 24,4%, a R$ 1,6 bilhão, impulsionado pelo crescimento de preços no mercado e parcialmente compensando pela redução de volumes de vendas no período.
Já o segmento internacional da companhia caiu 3,8%, a R$ 548,7 milhões, em função da queda nas vendas no Uruguai, Chile e Peru, além do efeito cambial.
Nesta sexta-feira, 8, as ações da Camil (CAML3) têm leve queda na B3. Por volta das 14h15, os papéis caíam 0,10%, negociados a R$ 9,58. Em um ano, os ativos recuam cerca de 25%.