Ibovespa cai 0,11% na 5ª feira e acumula queda de 6,6% em setembro; indicadores do EUA estão no radar hoje

Apesar de passar grande parte do dia no campo positivo, o Ibovespa, principal índice da B3, encerrou a quinta-feira, 30, em queda de 0,11%, aos 110.979,10 pontos. No mês, o terceiro negativo, o índice acumulou baixa de 6,57%. 

No cenário interno, nem mesmo a divulgação de dados econômicos mais positivos foi o suficiente para animar investidores.  

O relatório da Pnad Continua mostrou um recuo de um ponto percentual na taxa de desemprego, que passou de 14,7%, entre fevereiro e abril, para 13,7%, no trimestre finalizado em julho. 

Na sessão, o destaque de alta ficou com os papéis da PetroRio (PRIO3), que subiram 9,5%, para R$ 25,02, em meio à possibilidade de a companhia vencer o consórcio para adquirir ativos da Petrobras na Bacia de Campos.  

As siderúrgicas subiram em bloco, como reflexo do aumento de preço do minério de ferro e da intervenção do governo chinês para sanar ao menos parte dos problemas da dívida imobiliária da incorporadora Evergrande. 

As ações da Gerdau (GGBR3) avançaram 4,86%, acompanhadas por Usiminas (USIM5), com alta de 2,42%, e CSN (CSNA3), com valorização de 3,01%.  

Do lado negativo, as units do Banco Inter (BIDI11) mantiveram a liderança das quedas, com baixa de 7,14%, seguidas pelos papéis preferenciais do banco (BIDI4), com recuo de 6,01%.  

A pressão nas ações se deve à previsão da continuidade da elevação nos juros no Brasil, além dos rumores de que o Inter faria um provisionamento extraordinário de crédito, o que poderia afetar o balanço do próximo trimestre. Vale destacar que o banco negou a informação. 

No mercado americano, o Dow Jones apresentou queda 1,59% no pregão, aos 33,843.92 pontos, acompanhado pelo S&P 500, que recuou 1,19%, a 4.307,54 pontos, e pelo Nasdaq, que finalizou o dia em baixa de 0,44%, a 14.448,58 pontos. 

Agenda Econômica 

Para esta sexta-feira, 01, investidores deverão manter no radar a divulgação de diversos indicadores dos Estados Unidos, como de inflação, de desempenho industrial e confiança do consumidor.