Grupo Carrefour: vendas brutas crescem 7,7%, para R$ 20,8 bilhões no terceiro trimestre

O Carrefour (CRFB3) teve um crescimento de 7,7% nas vendas brutas do terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2020, que passaram de R$ 19,3 bilhões para R$ 20,8 bilhões, de acordo com dados de prévia operacional divulgados na terça-feira, 19.  

Quando comparado ao mesmo período de 2019, portanto pré-pandemia, o aumento das vendas brutas foi de 37%. 

Excluídas as vendas de gasolina, houve avanço de 6,6% no terceiro trimestre. 

Nos últimos 12 meses, o grupo abriu 48 lojas, das quais 17 no terceiro trimestre, sendo sete de atacado e dez de varejo. Ao fim de setembro, a rede totalizava 756 lojas. 

O Atacadão, sua unidade de negócios de atacarejo, registrou expansão anual de 14,3% nas vendas brutas do terceiro trimestre, para R$ 15,5 bilhões, alta de 50% em relação a 2019. 

Já o Carrefour Varejo somou R$ 5,2 bilhões em vendas brutas no trimestre em análise, retração de 8% ante mesmo período de 2020, porém avanço de 19% em relação a 2019. 

O Banco Carrefour faturou R$ 12,3 bilhões de julho a setembro, o que representa um aumento de 26% em um ano e de 16%, ante igual intervalo de 2019. 

Iniciativas digitais 

O grupo também divulgou os dados de suas vendas pela internet, que tiveram forte contribuição do segmento alimentar.  

O volume geral de mercadorias (GMV, na sigla em inglês), que conta com 56% de participação do Atacadão, somou R$ 733 milhões no terceiro trimestre, queda de 20% contra o mesmo período de 2020. Se comparado a 2019, o avanço foi de 90%. 

As vendas de alimento online dispararam 401% de julho a setembro em relação ao mesmo período de 2019, para R$ 308 milhões. Quando comparado a igual intervalo do ano passado, o crescimento foi de 52,8%. 

As vendas do segmento foram impulsionadas pelo desempenho da unidade de atacarejo, que passou a atender 90% das cidades brasileiras no formato de atacado de entrega. 

As ações da companhia (CFRB3) operam em queda nesta quarta-feira, 20. Por volta das 16h10, os papéis recuavam 2,16%, a R$ 17,68.