A Companhia Brasileira de Alumínio – CBA (CBAV3) registrou prejuízo líquido de R$ 41 milhões no terceiro trimestre de 2021, valor 91% menor que a perda de R$ 460 milhões registrada no mesmo período de 2020.
A receita líquida da companhia foi de R$ 2,3 bilhões no período em análise, avanço de 55% frente ao valor de R$ 1,5 bilhão reportado entre julho e setembro do ano passado.
A empresa obteve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado de R$ 314 milhões, valorização de 97% na comparação anual. A margem Ebitda foi de 14% no período, aumento de 3 pontos percentuais na comparação anual.
Segundo a empresa, os ajustes referem-se ao resultado nas participações societárias e aos dividendos recebidos de investidas e eventos não recorrentes no resultado, incluindo a Marcação a Mercado (MtM) dos contratos futuros de energia.
Em setembro, a dívida líquida da companhia estava em R$ 2,3 bilhões. No mesmo mês, de 2020, o valor era de aproximadamente R$ 2,83 bilhões. A alavancagem da companhia medida pela relação dívida líquida/Ebitda Ajustado, chegou a 1,90 vez ao fim do trimestre em análise, enquanto, um ano antes, era de 3,64 vezes.
A companhia ressaltou que a demanda global por alumínio manteve trajetória de crescimento no terceiro trimestre, com níveis de estoques reduzidos e maior déficit no mercado. Ainda assim, a crise energética da China e a crise hídrica no Brasil tornaram o período “desafiador” para a indústria.
Os papéis da CBA avançaram 0,54% na sessão de hoje, negociados a R$ 13,01.