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Bradesco registra lucro recorrente de R$ 6,8 bilhões no 3º trimestre, alta de 34,5% em um ano

Já resultado contábil fechou em R$ 6,65 bilhões, avanço de 58,5%

Foto: Bradesco/Divulgação

O Bradesco, segundo maior banco privado do país, obteve um lucro líquido recorrente de R$ 6,8 bilhões durante o terceiro trimestre de 2021, o que representa avanço de 34,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando havia lucrado R$ 5,0 bilhões. 

Em comparação ao trimestre imediatamente anterior, o resultado da companhia foi 7,1% superior. 

Já o lucro líquido contábil fechou o trimestre encerrado em setembro a R$ 6,65 bilhões, cifra 58,5% maior do que a registrada há um ano e com alta de 11,3% na base trimestral. 

De acordo com o Bradesco, o indicador foi impactado por forte recuperação das operações de seguros e pelo desempenho das receitas com a margem financeira com clientes e prestação de serviços, aliados às menores despesas com PDD (Provisão para Devedores Duvidosos), mesmo com o expressivo crescimento da carteira de crédito. 

O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) ficou em 18,6%, aumento de 3,4 pontos percentuais em um ano. 

A carteira de crédito expandida, por sua vez, atingiu a marca de R$ 773,3 bilhões entre os meses de julho a setembro deste ano, expansão de 16,4% no comparativo anual e de 6,5%, no trimestral. 

No segmento de pessoa física, a carteira chegou à marca de R$ 303,5 bilhões, com alta de 24,7% em 12 meses e de 6,3% no trimestre. Em pessoas jurídicas, o banco somou R$ 470 bilhões, avanço anual de 11,6% e trimestral de 6,6%. 

Quanto à receita de serviços, de R$ 8,8 bilhões, o Bradesco apresentou crescimento de 7,8% no terceiro trimestre frente ao mesmo período do ano anterior. Enquanto isso, as despesas operacionais subiram 1,3% na mesma base comparativa. 

A instituição financeira registrou inadimplência acima de 90 dias na carteira de crédito equivalente a 2,6% no trimestre encerrado em setembro, contra 2,3% em igual período de 2020 e 2,5% no segundo trimestre deste ano. 

Segundo o banco, o índice permaneceu nos menores patamares da série histórica e registrou melhora de 1 ponto percentual sobre o mesmo intervalo de 2019, patamar pré-pandemia.  

Por conta disso, as despesas com provisões para devedores duvidosos somaram R$ 3,4 bilhões, o que significa redução de 39,9% em 12 meses e de 3,7% em relação ao trimestre anterior. 

Em dia marcado por forte queda do Ibovespa, principal índice da B3, as ações ordinárias (BBDC3) e preferenciais (BBDC4) do Bradesco encerraram o pregão desta quinta-feira, 4, em baixa de 5,43% e 6,62%, respectivamente, a R$ 16,54 e R$ 19,05. 

→ Confira mais indicadores sobre o banco na Lâmina de Empresas do TradeMap 

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