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Bolsas globais seguem em queda nesta quinta com temores na China

No Brasil, atenções continuam com o Auxílio Brasil e outras questões políticas

Foto: Pixabay

As bolsas globais sinalizam dia de cautela nesta quinta-feira, 21, com o mercado colocando na balança os bons resultados corporativos que estão sendo divulgados nos Estados Unidos, o risco do aumento da inflação e os problemas no setor imobiliário da China.

No continente asiático, os mercados fecharam de forma mista. Os problemas com a Evergrande Group se aprofundam cada vez mais, uma vez que a companhia anunciou que não conseguiu fechar a venda de 50,1% de sua unidade Evergrande Property Services, que poderia render cerca de US$ 2,6 bilhões para ajudar a evitar um calote.

Outras incorporadoras também mostram dificuldades, mas apontam sinais de recuperação após reguladores disserem que os riscos imobiliários ainda são controláveis.

Enquanto isso, as bolsas europeias e os futuros americanos operam em baixa, com os investidores atentos às dificuldades do setor imobiliário da China e aos resultados corporativos, que podem dissipar o tom mais negativo do dia.

Outro ponto de atenção é a elevação das restrições em alguns países. A Rússia intensificou as medidas de mobilidade urbana para conter o aumento de novas infecções.

No cenário externo, os investidores deverão acompanhar as definições sobre o pacote de investimentos em infraestrutura no Congresso americano. Na agenda econômica dos EUA, destaque para dados de pedidos de auxílio-desemprego e de vendas de moradias usadas.

Em relação às commodities, o preço do barril do petróleo apresenta queda nesta quinta, acompanhado pelo preço do minério de ferro, que cai forte após pressões chinesas. Por conta disso, os papéis da Vale (VALE3) e das siderúrgicas podem chamar atenção no pregão de hoje.

No Brasil, as atenções continuam com o Auxílio Brasil – a pergunta que não quer calar é de onde saíra o pagamento de um auxílio de pelo menos R$ 400 mensais. Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu a necessidade de uma “licença para gastar” R$ 30 bilhões fora do teto de gastos, fator esse que acabou desagradando os investidores.

Hoje a cotação do EWZ, que representa a bolsa brasileira lá fora, cai forte.

Ainda hoje, os investidores deverão acompanhar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios. A comissão especial da PEC adiou novamente a análise e a votação do parecer do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). A reunião, que deveria ter acontecido ontem, foi remarcada para hoje, às 14h30.

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