A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) anunciou nesta quarta-feira, 29, que assinou um contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) referente ao processo de desestatização.
De acordo com o comunicado à imprensa, a privatização vai ser feita por meio de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
O BNDES vai atuar como assessor direto do acionista controlador, o Estado do Rio Grande do Sul, acompanhando todas as etapas necessárias para o processo de IPO.
O banco vai fornecer a metodologia e os critérios técnicos objetivos para selecionar as instituições financeiras que vão coordenar a abertura de capital.
A companhia afirmou que pretende designar o coordenador líder e os demais subscritores da oferta nas próximas semanas.
A conclusão do IPO está projetada para acontecer na primeira semana de fevereiro de 2022.
“O BNDES tem tido papel de referência e de liderança no setor de saneamento, tendo conduzido e estruturado importantes e bem-sucedidas operações de concessão à iniciativa privada, que movimentarão dezenas de bilhões de reais em investimentos no Brasil”, disse a Corsan, em comunicado ao mercado.
Após a oferta, o acionista controlador deverá deter participação de aproximadamente 30% no capital da empresa, transferindo o controle acionário para agentes privados.
Os recursos obtidos com a tranche primária, que deverão somar pelo menos R$ 1 bilhão, serão destinados a obras e investimentos para universalização da coleta e do tratamento de esgoto no estado.