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Níquel valendo ouro? Metal sobe a US$ 80 mil por tonelada por guerra na Ucrânia; Vale (VALE3) é produtora

Negociações com o metal foram interrompidas na LME após disparada no preço

Foto: Shutterstock

Os preços do níquel atingiram um nível recorde nesta terça-feira (8) em meio a receios de que o metal produzido na Rússia possa ser alvo de sanções e embargos. O país é um dos cinco maiores produtores de níquel do mundo.

No mercado futuro da London Metal Exchange (LME), os preços do níquel com entrega para daqui a três meses fecharam a US$ 80 mil por tonelada – alta de 66,25% em relação ao dia anterior -, depois de terem tocado US$ 100 mil ao longo do pregão. A negociação com o metal foi interrompida pela bolsa.

“Após aumentos de preço sem precedentes de madrugada no contrato de três meses para o preço do níquel, a LME tomou a decisão de suspender os negócios, pelo menos, durante esta terça-feira”, disse a bolsa num comunicado, acrescentando ser “evidente” que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia afetou os preços do metal.

O níquel é usado na produção de baterias e na fabricação de aço inoxidável, e é apenas um dos vários metais básicos que se valorizaram recentemente diante da possibilidade de corte na oferta por sanções à Rússia.

O alumínio está perto de US$ 4 mil por tonelada, subindo cerca de 20% desde que os russos invadiram a Ucrânia -, alta semelhante à observada nos preços do zinco, que opera perto de US$ 4.250 por tonelada.

A Vale (VALE3) é uma das maiores produtoras globais de níquel, com minas e operações no Brasil, no Canadá e na Indonésia, além de refinarias na China, na Coreia do Sul, no Japão, no Reino Unido e em Taiwan.

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