MRV (MRVE3) e outras construtoras disparam com volta do Minha Casa Minha Vida

Em um dia positivo para a Bolsa, ações de empresas ligadas à construção civil de mais baixa renda avançavam em bloco, repercutindo a notícia de que o Governo Federal retomou  o “Minha Casa, Minha Vida”, programa de habitação popular no Brasil.

Por volta das 11h05, a MRV (MRVE3) subia 1,95%, Direcional (DIRR3) ganhava 1,15% enquanto Tenda (TEND3) e Viver (VIVR3) disparavam 8,27% e 4,65%, respectivamente.

Na véspera, o governo anunciou que retomará o programa de habitação com a entrega de mais de 2 milhões de moradias até 2026. Para o anúncio oficial, o presidente Lula estará nesta terça em Santo Amaro, na Bahia, onde entregará cerca de 2,7 mil casas.

O governo realizou algumas mudanças no programa, que no governo Bolsonaro era chamado de Casa Verde e Amarela.

Uma das principais novidades do novo programa é o retorno da Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, agora voltada para famílias com renda bruta de até R$ 2,66 mil. Anteriormente, a renda exigida era de R$ 1,8 mil.

“Nos últimos quatro anos, a população com essa faixa de renda foi excluída do programa. Agora, a ideia é de que até 50% das unidades financiadas e subsidiadas sejam destinadas a esse público.  Historicamente, o subsídio oferecido a famílias dessa faixa de renda varia de 85% a 95%”, disse o governo em comunicado.

Outras novidades são a ampliação da inclusão da locação social, a possibilidade de aquisição de moradia urbana usada e a inclusão de famílias em situação de rua no programa. “Os empreendimentos estarão mais próximos a comércio, serviços e equipamentos públicos, e com melhor infraestrutura no entorno”, afirmou o governo.